Campos do Jordão no verão: tudo de "bão"!


Chegando ao momento tão esperado: avistar o portal da cidade.



Assim que chegamos, demos um "giro" pelas ruas da cidade.



O teleférico e as lojas de artesanato e roupas se fizeram logo percebidos.


Aspen Mall, na Vila Capivari, foi um dos lugares visitados à noite.




Para jantar, o melhor dos lugares é aqui: Vila Capivari.



Dentro do Aspen Mall: lojas fechadas à noite.



Do Aspen Mall, tem-se uma bela vista dos restaurantes da Vila Capivari.



Shopping Boulevard Geneve, na Vila Capivari.



Restaurante Baden Baden, na Vila Capivari.


Muitas opções de compras em shoppings na Vila Capivari.



Este é o Center Suíço, outro shopping na Vila Capivari.


O simpático Shopping Cadij, outra boa opção para compras.



No pátio interno do Shopping Cadij.



E, mais uma vez, o pólo gastronômico da Vila Capivari.



Nesta praça, em frente ao restaurante Matterhorn, muitas vezes "rolam" shows.



Matterhorn é esta casa aqui: famosa pelos seus racletes e fondues.


Esperando a hora de entrar no Trenzinho da Alegria.


Há outros trens que também levam a pequenos tours pela cidade.



Ducha de Prata: um dos melhores lugares para se conhecer na cidade.



As cachoeiras do Complexo Ducha de Prata agradam a todos.



Aqui você se sente mais perto da natureza.



No Parque Turístico Capivari, há uma boa feira de artesanato e roupas.



Há também este lago que fica mais atraente na alta temporada, quando ganha pedalinhos.



No parque, ao lado do teleférico.



No restaurante bem transado Mercearia Campos, na Vila Capivari.



No dia seguinte, passeio pelo Horto Florestal: as araucárias são uma atração à parte.




Em frente ao lago de carpas, no Horto Florestal.



O Horto guarda surpresas como os personagens do Sítio do Picapau Amarelo.




Esta passarela serve de palco para fotos.




Morro do Elefante: para quem quer ter vista panorâmica da cidade.


O mirante do Morro do Elefante garante uma bela vista.



O acesso para o Morro do Elefante pode ser feito de teleférico (à esquerda, na foto).



O Morro do Elefante é um lugar tranquilo e bom para descansar...



... e tirar fotos...




... e mais fotos.


Na estação Emílio Ribas, esperando pelo trem urbano.



Este é o trem que vai nos proporcionar um agradável passeio.



Durante o passeio de trem, passamos em frente ao hotel em que ficamos hospedados.



O trem faz a última parada aqui, no portal da cidade.



No Mosteiro São João (das Irmãs Beneditinas).



O mosteiro abriga preciosos recantos, como esta gruta.



Todos os dias, à tarde, as freiras entoam cantos gregorianos.


O Palácio Boa Vista, já com os portões fechados.



Mas a ida até o palácio não foi perdida. Daqui, tem-se uma outra vista privilegiada da cidade.



O Museu Felícia Leirner.


O museu é a céu aberto. As esculturas são exibidas no jardim.


O Museu Felícia Leirner oferece bela vista da Pedra do Baú.



É preciso um pouco de fôlego para se chegar até esta bonita escultura...



...que fica em frente a este cartão-postal.


O pôr-do-sol visto deste mirante, no Museu Felícia Leirner, enche os olhos de poesia.



O temático e requintado hotel Canada Lodge.



O Palazzo Reale Flats, bonito hotel que oferece piscina aquecida.



O Hotel Cristallo di Pietro conta com salas de estar com lareira.



Edifício Compostela, em estilo europeu.



Linda arquitetura aliada à beleza das hortênsias.


Vila Inglesa, um dos prédios residenciais que mais chamam a atenção.


Casa de sapê.



Apesar de queimadas, as hortênsias ainda dão charme às ruas e casas.




Outra "casinha" de sapê.



A feirinha do Pico do Itapeva oferece muitas opções de roupas a preços atraentes.


É preciso subir esta ladeira para se chegar ao mirante do Pico do Itapeva.



Quem tem sorte, pega um dia sem névoa e avista o vale do Paraíba...



Descendo a ladeira da rua da feirinha, após deixar o mirante do Pico do Itapeva.



O "Titicaca Brasileiro", o lago no caminho para o Pico do Itapeva.



O lindo castelo Home Green Home, no Alto do Capivari, hotel que oferece suítes duplex com lareira.


Quatre Saisons Flats e Spa, hotel com spa.



Hotel Mont Blanc, no topo da montanha, conta com heliporto.



Estas hortênsias são tingidas, vendidas à beira da estrada.




O elegante hotel Vila Inglesa dispõe de cavalos para cavalgadas.




Mirante do Belvedere, na despedida de Campos do Jordão.



Campos do Jordão, cidade situada na Serra da Mantiqueira, no estado de São Paulo, recebe muito mais visitantes no inverno, atraídos pelo clima europeu e pela maior variedade de entretenimento e compras. Mas a estância climática agrada o ano todo e a paisagem continua encantando com suas araucárias e plátanos, isso sem contar com a alta gastronomia da região, que, por sua vez, também não fica para trás. Portanto, venho provar aqui que a “Suíça Brasileira” agrada e muito no verão, com um tempero exótico de dias ensolarados e quentes e noites frias.

No dia que chegamos a Campos do Jordão, depois de mais de quatro horas de viagem de carro a partir do Rio de Janeiro (achamos meio confuso o caminho e o GPS acabou nos atrapalhando!), deixamos nossa bagagem no Hotel JB e fomos almoçar por perto, num restaurante self-service não muito bom. Já que estamos falando de comida, é oportuno dizer que os restaurantes self-service de Campos do Jordão que nós experimentamos deixaram muito a desejar. Entretanto, é preciso também deixar claro que a culinária jordanense é muito apreciada, um dos principais atrativos da cidade. Raclete, truta, fondue e receitas à base de pinhão, que é semente da araucária, são algumas das iguarias mais procuradas em Campos do Jordão. A truta, especialmente, está presente no cardápio de quase todos os restaurantes. O problema é que ficamos só quatro dias na cidade e, portanto, não tivemos tempo de descobrir bons restaurantes além dos limites da Rua Djalma Forjaz, na Vila Capivari. Aqui, sim, você encontra ótimos restaurantes não só pela comida que servem como também pelo ambiente que proporcionam. Outros, mais distantes e muito bem recomendados são aqueles que ficam no caminho para o Horto Florestal, como As Alegrias do Gato Gordo e a churrascaria Beto Perroy.

Voltando a falar das atividades de nosso primeiro dia em Campos do Jordão, depois do almoço, fomos andar um pouco a pé pelo bairro da Vila Capivari, a principal artéria comercial da cidade. O que percebemos de imediato foi inúmeras malharias e lojas de artesanato, as chocolatarias, as casas em estilo enxaimel, o clima fresco, o ritmo tranquilo das pessoas e o teleférico.

Talvez a tranquilidade sentida deva-se ao fato de termos visitado a cidade no mês de fevereiro, época de baixa temporada. Campos do Jordão atrai muito mais turistas nos meses de junho a agosto, quando os termômetros chegam a marcar temperaturas negativas. Na temporada de inverno, a região ferve de gente nas ruas, nas lojas, nos restaurantes, as filas aumentam, o trânsito pára, os hotéis lotam, os preços sobem, enfim, este era todo o cenário que eu não queria encontrar. Não estou falando por experiência própria porque esta foi a minha primeira visita a Campos do Jordão, mas as fotos virtuais que eu tinha visto da cidade em alta temporada me desencorajaram de conhecê-la daquela forma. Vi fotos, por exemplo, da Rua Djalma Forjaz, à noite, repleta de gente se acotovelando e muitos em pé porque não havia mais assentos disponíveis nos restaurantes.

Mas o inverno na cidade também tem suas vantagens: várias casas noturnas e lojas (principalmente as famosas) reabrem suas portas, assim como o faz o Market Place em julho, gente famosa e bonita embeleza ainda mais as ruas, o frio faz a cidade se assemelhar ainda mais a um pedacinho da Europa, o clima romântico esquenta com um bom vinho e um saboroso fondue na mesa, e por aí vai. Mas, apesar de todos esses proveitos, posso garantir que Campos do Jordão é uma delícia também no verão, pois você tem mais tranquilidade para transitar na região, além de ganhar mais atenção dos vendedores e conseguir lugar em qualquer restaurante. E à noite faz frio suficiente para você colocar seu casaco favorito e dormir aconchegante debaixo de cobertas. À noite, cheguei a ver o relógio na Rua Djalma Forjaz registrar 14 graus. Bem, para mim, essa já é uma temperatura ideal para aproveitar a noite ao ar livre, sentada à mesa do restaurante Baden Baden, experimentando uma de suas famosas cervejas (mas um vinho também cairia muito bem!) e conversando ao som quase único dos estalos do filet mignon fritando no óleo do réchaud. Que delícia! Há quem não goste de toda essa calmaria, que é típica de uma cidade pacata do interior. Mas, experimente ir à badalada Vila Capivari numa sexta-feira ou num sábado à noite, mesmo no verão. Pessoas, a maioria jovens, e talvez a maioria também casais, acrescentam um brilho especial aos restaurantes iluminados pelos spots de luz que os enfeitam todos os dias à noite. Mas, para quem prefere o meio termo, a época ideal para conhecer Campos do Jordão é no outono ou na primavera.

As promoções de roupas de frio na Vila Capivari na baixa temporada já valem a viagem. Claro, é preciso pesquisar. Você encontra também peças caras, principalmente nas lojas de grife e nos shopping centers, mas nas lojas de rua e até em algumas de shoppings você consegue descolar bons casacos a preços tentadores. Foi o que eu fiz logo no primeiro dia de estada em Campos do Jordão. A oferta de lojas é tão grande, praticamente uma do lado da outra, que eu não consegui desviar o olhar das vitrines. E foi quase o tempo todo em meio a compras que passamos a nossa primeira tarde na cidade, antes de conhecermos melhor o nosso hotel.

O Hotel JB, na Av. Dr. Emílio Ribas, merece algumas linhas. Está longe de ser um hotel de luxo, nesta categoria você encontra vários em Campos do Jordão com preços compatíveis com o alto padrão. É o caso dos hotéis Frontenac, Vila Inglesa, Home Green Home, só para citar alguns. Mas se você não faz questão de requinte, principalmente porque vai passar a maior parte do tempo fora do hotel, como era o nosso caso, o Hotel JB pode lhe satisfazer o suficiente. De categoria turística, o hotel oferece piscina, lareira na sala de estar, internet, salão de jogos, varandões, e mais alguns atrativos. Entretanto, o que eu mais gostei desse hotel foi o atendimento simpático dos recepcionistas.

Planejamos a primeira noite para jantarmos no Baden Baden (restaurante especializado em comida alemã), mas, antes, entramos no Aspen Mall, de onde você tira boas fotos dos restaurantes da Rua Djalma Forjaz e ainda paquera as vitrines. O Aspen Mall é apenas um dos vários malls que você pode frequentar se compras forem sua perdição. Outro, na mesma rua, é o Shopping Boulevard Geneve, que abriga o elegante restaurante Matterhorn, fomoso por seus fondues e racletes. Um pouquinho mais distante do Aspen Mall, você encontra mais dois bacanas, que são o Center Suíço e o Shopping Cadij.

Depois do Aspen Mall, fomos ao Baden Baden, que também é um tradicional ponto de encontro. Como já indiquei anteriormente, gostei muito do ambiente do restaurante. Comemos fondue de carne, que acompanha fritas e vários tipos de molhos. Aprovado. Em outro dia, experimentei também seu apfestrudel (torta de maçã) com sorvete. Gostei da sobremesa, mas confesso que esperava que fosse mais gostosa. Os pratos lá são um pouco caros, mas vale só pela a boa atmosfera do lugar.

O segundo dia na Suíça Brasileira contou com um passeio no Trenzinho da Alegria, que, na verdade, é um ônibus tipo jardineira. O “trenzinho” faz um pequeno tour pela cidade, passando por várias casas de estilo europeu, inclusive hotéis, que chamam a atenção pela beleza. O guia que nos acompanhou foi um rapaz que fez piadas a viagem inteira, nos proporcionando agradáveis momentos de descontração. Faz parte do passeio uma parada em uma atração que, na minha opinião, é uma das melhores de Campos do Jordão: a Ducha de Prata. Este é um complexo de lazer que reúne plataformas para os visitantes tomarem banho da água das cachoeiras, além de lojas e lanchonetes. Aqui é um exemplo de lugar relaxante. Mas, a parada que o “trenzinho” faz é rapidinha mesmo, cerca de 20 minutos; é tempo só para descer até perto das águas e voltar para continuar o passeio.

Ainda com bastante disposição, fomos passear no Parque Turístico Capivari, onde há um lago (Lago de Capivari) e uma ótima feira de artesanato e roupas. Ao lado fica a estação de trem Emílio Ribas, de onde, no dia seguinte, pegamos o Trem Urbano que nos levou para um passeio de 40 minutos até o portal (R$ 3,00 por pessoa, ida e volta), mas você pode subir e descer em qualquer estação (verifique se é preciso comprar outro ticket neste caso). Se preferir, pode optar por um passeio de charrete que você pode alugar no parque.

Outro passeio de trem que costumam recomendar ao turista de Campos do Jordão é aquele que percorre Santo Antônio do Pinhal em um trajeto de cerca de 2 horas e 40 minutos e que permite a apreciação da fauna e flora da região durante paradas para fotos. No desembarque na estação de Santo Antônio do Pinhal, a surpresa é encontrar o orquidário, a loja de artesanato e o apiário. Nós não fizemos esse tour porque a recepção de nosso hotel nos informou que naquela semana esse trem não estava funcionando devido a uma barreira na rota, alguma coisa assim. No momento fiquei um pouco desapontada, mas depois de o passeio do Trem Urbano ter me feito tirar um cochilo, imaginei que não tinha perdido muito por não ter ido a Santo Antônio do Pinhal numa viagem que é bem mais longa e que, conforme já tinha lido, não garante grandes emoções.

À noite, voltamos à Rua Djalma Forjaz para experimentarmos um outro restaurante que já tinha nos atraído: a Mercearia Campos. Fora o ambiente que muito nos agradou, o cardápio com possibilidade de rodízio de fondues, com direito inclusive ao de chocolate servido com frutas da época, também muito contribuiu para a nossa decisão de jantarmos lá. As porções são pequenas, mas nos satisfizeram, e o preço foi bem razoável. A comida estava gostosa e, assim como o Baden Baden, o ambiente é um dos pontos fortes. Na Rua Djalma Forjaz, posteriormente também experimentamos e aprovamos o elegante Villa di Phoenix e o simpático Safári, ambos com cardápio variado.

Terceiro dia de estada e previsão de correria para não deixarmos Campos do Jordão sem aproveitarmos o que de melhor a cidade ainda nos tinha a proporcionar. Na recepção do Hotel JB, agendamos alguns de nossos passeios. Na cidade, você pode fazer todos os passeios de carro com um bom mapa nas mãos, porém achamos mais cômodo sermos levados por alguém que conhecesse bem a região. O guia que o hotel nos indicou, o simpático e atencioso Sr. Marcondes, nos ofereceu várias opções de roteiro a serem feitos de van, com duração de mais ou menos 1 hora ou 2 a 3 horas, dependendo do passeio. Escolhemos o roteiro que nos levaria ao Horto Florestal e ao Morro do Elefante (R$ 15,00 por pessoa, 2 a 3 horas de duração). O guia não faz somente o traslado, mas também faz paradinhas estratégicas para fotos e passa informações turísticas sobre os lugares.

O Parque do Horto Florestal ostenta frondosas araucárias centenárias (este pinheiro é o símbolo de Campos do Jordão) e oferece seis trilhas de diferentes níveis (fizemos a trilha Monteiro Lobato, a menor e mais leve, por onde você vê estátuas dos personagens do Sítio do Picapau Amarelo), um lago de carpas, cachoeira, orquidário, restaurante, lanchonete e lojas de artesanato. Lá você também pode dar uma volta em um trenzinho para conhecer o parque. Tenho que confessar que este não foi o programa que eu mais gostei de fazer em Campos do Jordão, apesar de ter valido a pena, sem dúvida. O orquidário já não tinha quase nada e as hortênsias que se espalham pelo parque não estavam no seu esplendor. O guia nos explicou que o auge das hortênsias é somente em dezembro e janeiro. Seja dito de passagem, costumam ser em dezembro as tradicionais “Festas das Hortênsias”, no Parque das Cerejeiras do Recanto Sakura Home. Tive muita vontade de voltar a Campos do Jordão nessa época para ver a cidade, que é o “Jardim do Brasil”, fazendo jus a seu título, toda tingida pelas cores dessas vistosas flores.

O Morro do Elefante fica em Capivari e o visitamos na volta do passeio ao Horto. Lá você se debruça sobre uma bela vista da cidade. Você também tem acesso a esse morro por teleférico (a partir do Parque Turístico Capivari), mas não o vimos funcionando em nenhum dia. Não sei por quê, portanto, é bom se informar antes se você deseja muito andar nesse teleférico. Como não gosto de teleféricos abertos, o de Campos do Jordão não fez nenhuma falta para mim. A propósito, o teleférico de Campos do Jordão foi o primeiro a ser construído no Brasil, em 1970.

Como era o nosso penúltimo dia em Campos do Jordão, não podíamos deixar de fazer mais três visitas—que resolvemos fazer conjugadas pela proximidade dos lugares—para aquele final de tarde. Pegamos o nosso carro e com o GPS (agora, sim, ele ajudou muito!) fomos para o Mosteiro São João, o Palácio Boa Vista e o Museu Felícia Leirner, nessa ordem.

O Mosteiro São João, que fica dentro de um bosque, vale a visita para quem procura por sossego. Mas lá você também se distrai na loja que vende produtos fabricados pelas irmãs Beneditinhas, tais como geléias, biscoitos e artesanato. Mas talvez o mais interessante seja vê-las entoar cantos gregorianos todos os dias, às 17:45. Como ainda tínhamos mais duas visitas pela frente, tivemos de deixar para ver essa interessante apresentação para uma outra vez.

O Palácio Boa Vista (Palácio do Governo), residência de inverno do Governador do Estado de São Paulo, foi a nossa segunda visita. Àquela hora, já sabia que encontraria os portões fechados (o palácio, que tem 105 cômodos, fecha às 17:00), mas quis arriscar assim mesmo e ver, pelo menos, a fachada do palácio. Apesar de eu não ter conseguido ver seu acervo que conta com mobiliário antigo e diversas obras de artistas renomados, entre os quais, Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti e Portinari, a viagem não foi totalmente perdida. Do lado do palácio, há um mirante do qual se tem uma avantajada e bonita vista da cidade.

E, finalmente, brindamos o finzinho daquela tarde com o que ela própria nos podia oferecer de melhor: um belo pôr-do-sol. É do Museu Felícia Leirner que você pode assistir a uma cena da natureza de arrancar suspiros, tendo a Pedra do Baú como protagonista (esta pedra pode ser escalada com equipamentos apropriados). Mas, antes, admire as cerca de 90 esculturas expostas ao ar livre. Depois, entre no Auditório Cláudio Santoro (fica dentro do museu), famoso por abrigar o Festival de Inverno, que é um dos maiores eventos musicais do país. Aprecie o anfiteatro e, por fim, pegue um pouquinho mais de fôlego e suba até o mirante para ver mais uma bela escultura da artista plástica e reverenciar a natureza. A paisagem compensa o esforço.

Enfim, chegaram as últimas horas em Campos do Jordão. Contratamos novamente o Sr. Marcondes para fazer o passeio ao Pico do Itapeva (R$ 15,00 por pessoa; 2-3 horas). Mais do que nos trasladar até o pico, o guia fez um tour de hotéis e casas e parou para fotos no “Lago Titicaca Brasileiro”. O visual do lago é bem bonito.

O Pico do Itapeva é tido como um dos mais altos do Brasil. Fica no município de Pindamonhangaba, mas o acesso é por Campos do Jordão, por isso, faz parte dos tours oferecidos na cidade. Dizem que a vista que se tem do pico é linda, pode-se ver o Vale do Paraíba, mas só vi mesmo muitas nuvens. Entretanto, o passeio foi bom assim mesmo. No caminho até o pico, subindo ladeiras, você passa por vários quiosques que vendem roupas de frio e artesanato. Só por essa feira, já vale.

E aqui vai a última dica: na ida para Campos do Jordão ou na volta para o Rio de Janeiro, não deixe de fazer uma paradinha no Mirante Balvedere para avistar um vale que merece ir para seu álbum de fotos.

Todos os passeios que descrevi acima são os considerados obrigatórios em Campos do Jordão e os preços indicados estão válidos para o mês de fevereiro de 2009. Mas há outros pontos turísticos, dependendo do interesse de cada pessoa, como esses que cito abaixo. Se algum desses chamar a sua atenção, é só pesquisar sobre o seu ponto forte e, coincidindo com o que você procurava, basta incluir no seu roteiro de viagem à encantadora cidade. Como disse minha mãe, “Você vai se apaixonar!”

Centro de Lazer Tarundu;
Fábrica de Cerveja Baden Baden;
Fábrica de Chocolates Araucária (entre outras);
Fazenda Lenz;
Gruta dos Crioulos;
Hípica Golf;
Hotel Toriba (para o chá da tarde);
Krishna Shakti Ashram;
Parque da Floresta Encantada;
Parque dos Lagos;
Pesca na Montanha.

Sites de interesse:
Para ver fotos do hotel onde fiquei hospedada, o Hotel JB, clique aqui:

Para ver mais fotos do Horto Florestal, clique em:
Para ver mais fotos do Morro do Elefante, clique em:
Para ver mais fotos do passeio de trem, clique em:

Para ver mais fotos do Mosteiro das Beneditinas, clique em:
Para ver mais fotos do Museu Felícia Leirner, clique em:
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