VATICANO: UM PAÍS DE TESOUROS

Seja bem-vindo à nossa viagem ao país do Papa!


Veja também nosso roteiro em Roma no link abaixo:





O Vaticano é um país, sabia? Sim, porque, embora esteja situado em Roma, o Vaticano tem um governo próprio. É o menor país do mundo, mas tem riquezas artísticas imensuráveis, entre as quais, muitas obras sacras. Esses tesouros estão abrigados nos Museus Vaticanos (Musei Vaticani) e na Basílica de São Pedro (Basilica di San Pietro).




Chegamos cedo à entrada dos Museus Vaticanos, por volta das 8:15, e a fila já era longa, de dobrar a esquina. Mas como já tínhamos comprado os ingressos online, ficamos numa fila bem menor, porém só nos permitiram entrar na hora impressa nos nossos tickets (que davam direito aos museus e à Capela Sistina), que era 9:00. É muito fácil comprar online. Basta escolher o tipo de visita, o dia e o horário, pagar com o cartão de crédito e imprimir os ingressos em casa (eles mandam o voucher por e-mail). Assim, você evita uma fila bem maior, que é essa aí que se vê ao lado do muro. Comprei com cerca de dois meses de antecedência. 


Quando você entra no museu, primeiro precisa trocar os ingressos impressos em casa por outros que eles dão lá. Depois, você está pronto para explorar sozinho todas as galerias e salas. Mas, como há muitas, só demos atenção maior àquilo que nos atraía mais. Quisemos ver primeiro a maior atração, que é a Capela Sistina. Então, quando vimos uma sinalização indicando o caminho mais curto para a capela, seguimos esse caminho. É proibido fotografar a Capela Sistina, por isso não tenho nenhuma foto de lá. Mas, clicando neste link, que é do site do Vaticano, você tem uma visão espetacular (em 360º) da capela. Os afrescos do teto foram pintados por Michelangelo e levaram quatro anos para ficarem prontos. Mas, deixando a capela de lado por enquanto, olhe só o lindo teto desta galeria (Galeria dos Mapas).


Em uma das galerias dos Museus Vaticanos. 


Os corredores são lindos, revestidos de arte.


Vimos a Pietà (significa "Piedade") de Michelangelo, mas essa é uma cópia. A peça original está na Basílica de São Pedro, a qual visitamos depois dos museus.


Sarcófagos em um dos museus do Vaticano.


Um grande pátio separa os prédios dos Museus Vaticanos. 


E essa grande esfera de metal chama a atenção de todos.


O pátio interno.


Arte expressa em diferentes formas.


Exemplos das obras de arte do Vaticano.


Entre as obras que mais se expõem são as estátuas. À esquerda, o busto de Alexandre, o Grande.


A Estátua de Júpiter é linda e uma das mais famosas!


Outra estátua famosa no Vaticano é o Grupo de Laocoonde e seus filhos. Laocoonde e seus dois filhos estão sendo estrangulados por duas serpentes. Este é o Museu Pio-Clementino, do Vaticano. 


Estátua do Rio Tibre.


Estátua de Augustus.


Museus Vaticanos. 


A escada em espiral na saída do museu é uma obra de arte também!


Depois de termos visto muitas exposições nos Museus do Vaticano, seguimos para a Basílica de São Pedro. A basílica foi construída onde o santo foi enterrado e essa comprovação foi obtida após anos de escavações e estudos. É o que dizem.  


A Praça de São Pedro (Piazza San Pietro), onde fica a basílica, é gigante e linda.


Da Basílica de São Pedro é feita a transmissão da Missa do Galo nos dias de Natal. A basílica original, que foi erguida pelo imperador Constantino (326 a.C.), usou materiais extraídos do Coliseu e do Panteão para sua construção. Mudando de assunto, a fila para entrar na basílica é grande, mas até que andou rápido. Acho que não passou de vinte minutos (aos domingos, a fila deve ser bem maior, pois a praça se enche de fiéis para ver o Papa aparecer na janela e receber a benção dele).   


A Praça de São Pedro tem forma ovalada, que é melhor observada do topo da basílica. Agora, repare que eu coloquei uma echarpe sobre meus ombros e o decote do meu vestido. Não se pode entrar de camiseta, nem shorts, nem decotes (homens e mulheres). A entrada na basílica é grátis.


Assim que entramos na Basílica de São Pedro, vimos La Pietà (a original), feita por Michelangelo. Fica logo à direita da entrada, protegida por um vidro. Esta é uma das mais preciosas obras guardadas pela igreja. Ela retrata a Virgem Maria segurando o corpo morto de Jesus.


A linda pia de água benta na Basílica de São Pedro.


A Basílica de São Pedro guarda túmulos de papas. Na foto, o túmulo do Papa João XXIII. 


A escultura de São Pedro, que também é disputada pelas máquinas fotográficas. Os fiéis costumam tocar ou esfregar o pé direito do santo, mas, nesse dia, os visitantes não podiam se aproximar da estátua mais do que isso. Havia uma corda isolando o espaço. Não sei se eles proibiram essa prática (pois os pés de São Pedro já estavam bem desgastados por causa de tantas mãos esfregando-os) ou se houve algum outro motivo.


A estátua de São Pedro fica quase em frente ao altar. São Pedro foi um dos discípulos de Jesus.


Baldacchino, de Bernini, criado para o altar papal, na Basílica de São Pedro


O interior da Basílica de São Pedro.


A cúpula da Basílica de São Pedro, um de seus grandes destaques. Foi trabalhada por Michelangelo e Bernini. 


Basílica de São Pedro é atualmente o principal e maior santuário do mundo cristão.


Observe a seriedade do Guarda Suíço. Eles são os guarda-costas oficiais do Papa. Seus uniformes foram desenhados por Michelangelo.


Ao fundo, a Basílica de São Pedro. É possível subir de escada (o elevador leva só até um trecho) até a sua cúpula para ter uma vista panorâmica de Roma. Mas nós não quisemos, pois ainda queríamos conhecer mais a região do Vaticano.



A Praça de São Pedro


A Praça de São Pedro.



Uma das ruas de acesso à Basílica de São Pedro. Por aqui, muitos cafés e barraquinhas que vendem lembranças do Vaticano, tais como terços, rosários etc. Eu trouxe um rosário para mim, bem bonito e perfumado.


Adorei ter conhecido a Basílica de São Pedro e os Museus do Vaticano!


Numa rua perto da Basílica de São Pedro. Os restaurantes oferecem mesas ao ar livre.  


Depois, nossa intenção era fotografar o Castel Sant'Angelo (ao fundo), que tem quase 2 mil anos.


As pontes que vimos por aqui são lindas. São ornamentadas com belas esculturas.



Mas antes de caminharmos até o Castel Sant'Angelo, paramos para o almoço em um restaurante já afastado da basílica, pois deduzimos que os dali seriam mais caros. Eu pensava que na Itália eu fosse comer a melhor lasagna da minha vida, mas me decepcionei. Já comi outras bem melhores no Brasil. Seria pelo fato de que a massa é para os italianos somente uma parte da refeição (o primo)? Nem as pizzas italianas me surpreenderam... 


Bem, depois do almoço, pegamos a  Ponte Sant’Angelo, que deve ser a mais bonita de todas por aqui. E a vista que se tem sobre ela é demais também: o Rio Tibre e, ao fundo, a cúpula da Basílica de São Pedro.


Na Ponte Sant’Angelo, você caminha ladeada pelos anjos de Bernini. O imperador Adriano construiu o Castelo Sant'Angelo para servir de mausoléu para si mesmo, sua família e seus sucessores da dinastia.


O Castel Sant’Angelo é hoje um museu, mas já foi, entre outras coisas, uma prisão medieval. Mesmo que você não entre no museu, que conta a história do castelo, observar a sua fachada já vale muito a pena. Nós não entramos, mas a vista lá de cima, de 360 graus, deve ser maravilhosa, não acha?


A ponte sobre o Rio Tibre.


E terminamos nossa visita ao Vaticano comprando umas lembrancinhas numa feira ao ar livre ali pertinho da Ponte Sant’Angelo. Aqui encontramos muitas variedades e os preços estavam bem razoáveis.  


Como você pôde ver, fomos a Roma e não vimos o Papa. Foi uma escolha pessoal, pois não me agradou a ideia de ficar espremida no meio da multidão que se forma na Praça de São Pedro, ainda mais sob o sol de verão. E, pelo que andei pesquisando, você mal consegue ver o papa de tão longe que ele fica numa daquelas janelinhas da basílica quando ele aparece para os fiéis aos domingos, ao meio-dia em ponto. Só dá para ver melhor que a aparição é a do Papa com a ajuda do close da máquina fotográfica ou da filmadora. Mas, o que mais importa mesmo é estar ali para receber a sua benção. 


É melhor reservar um dia inteiro para o Vaticano, pois você pode preferir ver tudo com calma, passar mais tempo em um determinado museu etc. Se sobrar tempo, ótimo. Volte para o centro de Roma e aproveite o que falta. Nós ficamos de 6 a 7 horas na região do Vaticano. Não exploramos bem os museus como mereciam, pois, como são grandes, fica muito cansativo dar a devida atenção a tudo. Seria preciso voltar outros dias. E ainda tínhamos que conhecer a basílica e o Castelo  Sant’Angelo.



Capela Sistina: 

A Capela Sistina á a principal atração dos Museus do Vaticano. É o seu maior tesouro; de uma beleza artística indescritível. Aquela imagem (que vem estampada em muitos souvenirs) no teto mostrando a aproximação dos dedos do Criador e da criatura (A Criação de Adão) é a que mais atrai os olhares. É de emocionar. O teto foi pintado por Michelangelo aos 33 anos. Aos 61, ele pintou o mural do Juízo Final. Com 20 metros de altura, o teto da capela foi um desafio para Michelangelo, que o pintava em um andaime em condições precárias.

É na Capela Sistina onde são escolhidos os novos papas. Quando o Papa é escolhido, a chaminé da Basílica de São Pedro solta o sinal com uma fumaça branca. 

É possível contratar uma visita guiada, fora do horário normal de visitação, para entrar na Capela Sistina vazia. Por ser muito exclusiva,  essa visita é cara.


Para obter informações sobre o Vaticano (dúvidas), escreva para:

help.musei@scv.va



Site oficial do Vaticano:


Para saber do horário de visitação dos Museus do Vaticano e da Basílica de São Pedro, consulte o site oficial:


http://mv.vatican.va/



Site para compra dos ingressos para os Museus do Vaticano e Capela Sistina:


http://biglietteriamusei.vatican.va/musei/tickets/index.html



Como chegar de metrô:



Da estação Termini, pegue o metrô da Linha A, direção Battistini e desembarque na estação Ottaviano-S. Pietro-Musei Vaticani. Daí são mais uns 10 minutos de caminhada. É muito fácil! Foi de metrô que chegamos ao Vaticano e não houve erro. Mas pode-se chegar de ônibus também. 



Um comentário:

Fanzine Episódio Cultural disse...

ANSEIOS

Se alguém não lhe oferecer abrigo
Eu lhe darei meu coração.
Quando você chorar
Estarei ao teu lado para secar suas lágrimas
Se o sol não brilhar o seu dia
Te darei meu sorriso.

Quando as estrelas surgirem no seu firmamento
Eu lhe darei meu infinito
Se faltar-lhe um abraço
Eu te darei meu afeto
Quando a fonte da paixão secar, eu lhe darei o mar.

Sua amizade me basta
Seu carinho procuro
Seu amor eu anseio
Sua paixão eu desejo.

Você é meu caminho, meu atalho e minha estrada
Sem você meus sentidos me negam
Minha alma me trai
Meus sentimentos se perdem...

Seu coração é nossa aliança
Seus lábios, minha esperança...
A esperança de sentir o gosto do seu mel,
Do seu corpo
Do seu prazer.

*( Agamenon Troyan)

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