LISTA DAS ATRAÇÕES DE MONTREAL PARA ROTEIRO DE 3 DIAS NO VERÃO

Bem-vindo a Montreal, la très belle ville du Canada!

Se você já viajou para Montreal ou já leu alguma coisa a respeito da cidade, já sabe por que eu dei as boas-vindas à cidade com algumas palavras em francês. Mas se você não faz ideia por quê, vou lhe contar agora mesmo: o francês é a língua oficial de Montreal. "Really?" Sim, mas se você não fala francês, pode se comunicar na cidade usando todo o vocabulário que você aprendeu em inglês. É que a cidade é bilíngue. Porém, o que você mais ouve nas ruas é a língua francesa. Placas e sinalizações nas ruas também são em francês. Mas como quase todo mundo na cidade fala inglês também, fica fácil se comunicar nessa língua. É bem verdade que alguns locais podem ter alguma dificuldade em se comunicar em inglês com o turista, mas sempre arranham alguma coisa e assim conseguem ajudar.

Mas por que se fala francês em Montreal e não o inglês como em muitas cidades canadenses? É que Montreal pertence à província de Quebec, que foi colonizada pelos franceses. Devido à herança, a metrópole ganhou influências francesas não somente na língua, mas também na gastronomia, na cultura e na arquitetura. Por isso muitos viajantes se referem a Quebec como "um pedaço da Europa no Canadá". E é exatamente essa peculiaridade o que geralmente mais lhe encantam. Outra particularidade de Montreal é que ela é a maior cidade francófona da América do Norte. E já que estamos falando de superlativos, saiba que Montreal é a maior metrópole da província de Quebec e a segunda maior do Canadá.

Estar situada no "Canadá francês" já torna Montreal um destino muito interessante, mas a cidade é muito mais do que sua hereditariedade. Na verdade, sua genética é que é incrível: Montreal é uma cidade multicultural, jovial e festiva. É famosa pelo seu tradicional Festival Internacional de Jazz (em julho), entre muitos outros, garante grandes emoções com o Grande Prêmio de Fórmula 1, é dona de um dos maiores jardins botânicos do mundo, possui um dos melhores museus de belas artes do país, é sede do aclamado Cirque du Soleil, tem uma basílica (Notre-Dame) de encher os olhos, e sustenta um monte (Mont-Royal) que de tão inspirador fez nascer uma lei local para impedir construções de prédios mais altos do que o monte. Ficou surpreso com tanta coisa especial que essa metrópole tem guardada? Pois ainda há mais uma informação para você se surpreender: Montreal é uma ilha. Muitos não sabem. A cidade é banhada pelo Rio São Lourenço (Saint Lawrence River/Fleuve Saint-Laurent), aquele que conecta os Grandes Lagos com o Oceano Atlântico.

Vamos agora então aportar na lista das atrações da ilha de Montreal! É claro que as atrações citadas abaixo rendem muito mais do que um roteiro de três dias, mas a intenção é que seja feita uma seleção. O que está marcado em negrito é considerado visitação obrigatória:
  • Rue Sainte-Catherine
  • Quartier des Spectacles (já inclui as 3 atrações abaixo)
  • Place des Arts
  • Complexe Desjardins
  • Museu de Arte Contemporânea
  • Rue Saint-Paul
  • Shopping La Baie d'Hudson
  • Shopping Eaton Centre
  • Place d'Armes (já inclui a atração abaixo)
  • Basilique Notre-Dame
  • Oratoire Saint-Joseph
  • Atwater Market
  • Marché Jean-Talon (em Little Italy)
  • Chinatown
  • Cathédrale Marie-Reine-du-Monde
  • Underground City/La Ville Souterraine/Cidade Subterrânea (RÉSO)
  • Place Ville-Marie
  • Parc Jean-Drapeau (já inclui as 5 atrações abaixo)
  • Biosphère
  • Cassino de Montreal
  • Circuito Gilles-Villeneuve da F1
  • Parque de diversões La Ronde
  • Praia Jean-Doré
  • Parc Olympique (já inclui as 5 atrações abaixo)
  • Torre de Montreal
  • Olympic Stadium
  • Planetário
  • Insectarium
  • Biodôme
  • Jardim Botânico
  • Parc Maisonnneuve - Parque interligado ao Jardim Botânico
  • Old Port/Vieux-Port (Velho Porto) (Já inclui a atração abaixo)
  • Montreal Clock Tower
  • Place Jacques-Cartier
  • Hôtel de Ville (Prefeitura)
  • Marché Bonsecours 
  • Notre-Dame-de-Bonsecours Chapel
  • Musée de Beaux-Arts (Museu de Belas Artes)
  • Museu Point-à-Callière
  • Château Ramezay
  • McCord Museum 
  • Canadian Centre for Architecture
  • Montreal Science Center
  • Plateau du Mont-Royal
  • Parc du Mont-Royal (já inclui as duas atrações abaixo) 
  • Belvédère Kondiaronk 
  • Lac aux Castors
  • La Fontaine Parc
  • Lachine Canal
  • Cathédrale Christ Church 
  • Saint Patrick's Basilica
  • Grande Bibliothèque
  • Place J. P. Riopelle
  • Gay Village
  • Praça Saint-Louis
  • Au Sommet Place Ville Marie 


Quantos dias são necessários para "conhecer" Montreal?


Para "turistar" em Montreal, você vai precisar de pelo menos 3 dias inteiros. Menos do que isso eu acho muito pouco. Eu fiquei 3 dias (para ser mais exata: meio dia + dois dias inteiros + meio dia) e não deu para fazer tudo que eu queria. Por exemplo, tive que abrir mão do Jardim Botânico (e olha que eu amo jardins), apesar de ser uma das principais atrações de Montreal, mas ali eu já "perderia" a metade de um dia. Como eu prefiro bater perna pelas ruas conhecendo o comércio, os monumentos e a arquitetura da cidade, deixei o Jardim Botânico para uma outra oportunidade. O Museu de Belas Artes é ótimo, mas a verdade é que só o visitei porque choveu durante todos os dias de nossa estada em Montreal (só melhorou no último dia). Aliás, nosso roteiro foi prejudicado pela chuva. Choveu muito. Houve um dia que choveu tanto que as ruas ficaram alagadas. Por causa do mau tempo, não pude conhecer bem o Parc du Mont-Royal, que era uma das minhas prioridades. Mas com ou sem chuva, com pouco tempo em Montreal, você não consegue ver tudo que a cidade oferece. É preciso selecionar as atrações de acordo com seu gosto. Por exemplo, se você gosta de museus, escolha somente um (o de Belas Artes é o melhor). O Fontaine Parc é uma graça, mas se for para conhecer somente um parque, o Parc du Mont-Royal é o que deixará melhores lembranças. O Parc Olympique é muito grande e tem várias atrações, então escolha uma, duas ou três. Há visitas guiadas no prédio da Prefeitura, mas, se não há grande interesse por sua parte, contente-se em fotografar a fachada. E assim por diante... A lista das atrações acima já vai lhe ajudar bem a fazer suas escolhas 😃       



Bons lugares para compras em Montreal: 

Centre Eaton, The Bay, Complexe Desjardins, Place Ville-Marie, Rue Sainte-Catherine, la Ville Souterraine


Visto: Brasileiros precisam de visto para entrar no Canadá. Se o voo fizer conexão nos Estados Unidos, é necessário visto americano também. Voamos pela Air Canada, que oferece voos diretos para o Canadá, então não precisamos do visto americano.


Abaixo dou sugestões de passeios em Montreal, baseando-me na experiência que tivemos num roteiro de 3 dias no verão e levando em conta as principais atrações e suas imediações. Aproveito e cito algumas outras atrações que não aparecem na lista acima, como ruas e prédios. Lembrando que um mesmo passeio pode ter algumas variações, quero dizer, dá para modificá-los tranquilamente. São várias atrações nas imediações, dependendo para o lado que se queira ir, por isso são possíveis diferentes combinações.


Cathédrale Marie-Reine-du-Monde e imediações:


A Cathédrale Marie-Reine-du-Monde (Mary, Queen of the World Cathedral/Catedral-Basílica Maria Rainha do Mundo), a terceira maior igreja do Quebec, é uma das principais atrações turísticas da cidade. Sua grande fachada é uma bela obra arquitetônica, inspirada na Basílica de São Pedro, no Vaticano. Se você quiser fazer um pequeno passeio antes de visitar a basílica, você pode começar pela Rue Sainte-Catherine W (Saint Catherine Street W), que é a rua principal de compras do centro da cidade. Imperdível. Ela é uma rua bem grande, mas, para este passeio, sugiro que você comece pela região da igreja anglicana St Jax Montréal, que está num trecho da Rue Sainte-Catherine bem movimentado, com muitas lojas interessantes. Aí você aproveita e fotografa a bonita fachada da St Jax Montréal. Paquere as vitrines, entre nas lojas, seguindo sempre em frente, em direção à Rua Peel. Nesse caminho da Sainte-Catherine, você vai passar por lojas como a Apple, a Forever 21, a Victoria's Secret, a Pharmaprix, a Guess etc.

Chegando à Rua Peel, vire à direita e logo adiante você verá uma praça, a Square Dorchester, um interessante ponto de visitação. Se você não virasse na Rua Peel, você continuaria na Rue Sainte-Catherine e ela lhe surgiria cada vez mais interessante, com mais tantas lojas tais como a Roots, a Zara, a Indigo, a Banana Republic, e os shopping centers Eaton Centre e The Bay. Mas, se fizer este passeio, terá de deixar esse trecho da Sainte-Catherine para depois, ok? Não dá para fazer tudo ao mesmo tempo... Mas é claro que outras combinações são possíveis.  

Chegando à Praça Dorchester, descanse um pouco enquanto observa os esquilos (para mim, o melhor dessa praça) e a fachada do prédio do Banque Nationale. Depois de tirar fotos na Square Dorchester, siga em frente em direção à catedral Marie-Reine-du-Monde, atravesse a rua e você já estará na Place du Canada, a praça do lado da catedral. É tudo ali juntinho. Essas praças são boas paradas tanto para descanso quanto para fotos. 

À direita da Cathédrale Marie-Reine-du-Monde fica a Gare Centrale e um dos acessos ao Underground City. O lindo prédio histórico do Windsor Station, que fica do lado da igreja anglicana St. Georgetambém está a uma curta distância. 

Se a essa altura bater fome, uma sugestão é caminhar até a Place Ville-Marie, que está a apenas cerca de 10 minutos a pé a partir do Windsor Station. A praça, que tambén é uma ótima parada para um relax, oferece restaurantes (minha dica é comer no The Keg) e entrada para o Underground City/La Ville Souterraine (RÉSO), que é um shopping subterrâneo. Ou seja, mais opções gastronômicas, além de variedades de lojas. E uma nova atração na cidade que eu acho imperdível (infelizmente não tivemos tempo de visitar) situa-se nesta praça: o Au Sommet Place Ville Marie. É um observatório de 360 graus com uma vista incrível e completa de Montreal. Fica nos três últimos andares do edifício comercial Place Ville Marie, no endereço: 3 Place Ville Marie. Se um dia eu voltar à cidade, esta atração será uma das primeiras no meu roteiro (isto é, se a chuva não me perseguir de novo rsrsrs).

Caminhando por mais cerca de 10 minutos a partir da Place Ville-Marie, chega-se a Saint Patrick's Basilica. A Square Victoria Metro (entrada da estação de metrô igual a de Paris, com seu arco em estilo art-noveau), a Place J. P. Riopelle, onde tem o Palácio do Congresso (um prédio todo colorido) e show nas águas da fonte à noite (consulte calendário e horários), e o World Trade Center Montréal (complexo comercial) também estão nas proximidades. 

Viu quanta coisa há para ver e fazer num "simples" passeio? Tudo o que eu citei são pontos turísticos de Montreal, mas tudo depende do seu tempo e preferências. Porém, neste passeio, só não deixe de visitar a Cathédrale Marie-Reine-du-Monde.


Este é um trecho da movimentada Rue Sainte-Catherine, que também conta com acesso às lojas subterrâneas. Ao longo da Sainte-Catherine, você encontra diversas lojas, tais como Best Buy, Apple Store, Zara, Roots, Guess, H&M, Victoria's Secret, Forever 21, Pharmaprix  e HMV. Nessa rua estão também os importantes shopping centers Eaton Centre, La Baie d'Hudson e Complexe Desjardins. A Rue Sainte-Catherine é a principal área comercial de Montreal, portanto é passagem obrigatória do turista.  


Estátua do poeta Robert Burns (1759-1796) na Square Dorchester.


O jardim da Praça Dorchester.


A Square Dorchester fica em frente à Cathédrale Marie-Reine-du-Monde, então, para quem vai visitar a catedral, esta praça acaba sendo um convite irrecusável para um pequeno descanso. Aqui há vários bancos para as pessoas se sentarem. O que eu mais curti desta praça foram os seus esquilos, que ficam correndo de um lado para outro.


Ficar tentando tirar uma boa foto dos esquilos (que não param quietos) na Square Dorchester acaba sendo uma diversão.


Saindo da Praça Dorchester, você logo avista a Basílica/Catedral Marie-Reine-du-Monde. Ela foi construída para ser uma réplica da Basílica de São Pedro (Vaticano), porém numa escala menor. As semelhanças são níticas, por fora e por dentro. Se tiver curiosidade, compare a fachada da basílica de Montreal com a de São Pedro nas fotos de minha postagem sobre o Vaticano, AQUI. Abaixo, vou mostrar mais fotos da basílica Marie-Reine-du-Monde em diferentes ângulos.


Fachada da Cathédrale Marie-Reine-du-Monde, em Montreal.


Fachadas frontal e lateral da Cathédrale Marie-Reine-du-Monde.



Fachada frontal da Cathédrale Marie-Reine-du-Monde. 



A Cathédrale Marie-Reine-du-Monde é cercada de modernos prédios. O arranha-céu à esquerda é o IBM Marathon Building.


A Cathédrale Marie-Reine-du-Monde também é bonita de ser fotografada à noite quando os modernos prédios ao seu lado se destacam pela iluminação.


Agora vamos ver o interior da Cathédrale Marie-Reine-du-Monde, que também foi inspirado na Basílica de São Pedro, do Vaticano. 


Veja só como o altar da Basílica Marie-Reine-du-Monde é parecida com o altar da Basílica de São Pedro do Vaticano (tem uma foto do altar da Basílica de São Pedro nesta postaqem AQUI).

O interior da cúpula da basílica de Montreal.


Interior da Cathédrale Marie-Reine-du-Monde.


A Place du Canada (Praça do Canadá) fica ao lado da Basílica Marie-Reine-du-Monde. Mais um espaço verde para relaxar.


Da Praça do Canadá, você consegue uma foto melhor do prédio que abriga o Banque Nationale.

Perto da Praça do Canadá, está a Saint George's Church. A arquitetura dessa igreja é de se admirar, mas o prédio que fica ao lado dela chama muito mais a atenção. Confira abaixo.


Esta notável edificação é o histórico Windsor Station, que foi uma estação ferroviária e atualmente abriga escritórios. É Patrimônio Cultural do Quebec, conforme título que lhe foi conferido em 2009.


A entrada do Windsor Station, um monumento histórico de Montreal.


Aqui já estou no shopping subterrâneo da Place Ville-Marie, ou seja, esta praça também faz parte do Underground City de Montreal (o RÉSO). A "Cidade Subterrânea" é constituída por "túneis" que se conectam com diferentes ruas e estabelecimentos (bancos, estações de metrô, hotéis, escritórios etc.) e que abrigam lojas, restaurantes e cafés. Resumindo, é um shopping center subterrâneo muito útil no inverno, pois serve como um refúgio do frio.  


Num dos corredores da Cidade Subterrânea de Montreal. Veja que é um shopping center. Tivemos acesso a este trecho pela Place Ville-Marie.


A Place Ville-Marie também é uma boa pausa para o descanso entre as caminhadas.


Place Ville-Marie, Montreal.


A Place Ville-Marie é bem comprida e tem uma bonita fonte no centro. 


Este é o The Keg Steakhouse da Place Ville-Marie, onde almoçamos neste dia. Este restaurante é famoso no Canadá, há dele em diversas cidades. Ele é tipo um Outback. Sua especialidade, é claro, são as carnes. Não é barato, mas também não é muito caro (confira os preços no site da casa). O ambiente é muito aconchegante e adoramos a comida. Recomendo!


The Bay/La Baie d'Hudson e imediações:

Se você gosta de fazer compras ou ao menos apreciar lojas, você não pode deixar de passar pela Rue Sainte-Catherine. Se você fez o passeio acima, você já caminhou por uma parte dessa rua, mas precisa voltar a ela, pois faltou entrar na mais tradicional loja de departamentos do Canadá, a The Bay/La Baie d'Hudson, e no grande e famoso shopping canadense, o Centre Eaton de Montréal. Esses dois centros comerciais figuram entre os principais de Montreal. Da Place Ville-Marie até a La Baie são somente cerca de cinco minutos de caminhada. Depois de conhecer as lojas da La Baie, aproveite e visite a Christ Church Cathedral/Cathédrale Christ Church, catedral anglicana que fica ali do lado. Em seguida, continue andando na rua Sainte-Catherine por mais uns cinco minutos para chegar ao Centre Eaton de Montréal. Tudo pertinho!

Se você preferir, também pode fazer o passeio pela Sainte-Catherine de uma vez só, numa reta só, sem se desviar dela conforme sugerido no passeio anterior. É também uma boa ideia, afinal as atrações dessa rua não acabam nesse trecho da La Baie e do Eaton Centre. Há muito mais depois da La Baie, onde estão o Le Balcon e a Place des Arts, mas isso é papo para a próxima sugestão de passeio. 

Dá para gastar uma manhã e/ou uma tarde inteiras na rua Sainte-Catherine, dependendo de quanto tempo você demore dentro das lojas e shoppings. Nós aproveitamos o tempo chuvoso de Montreal e passamos parte de nosso dia conhecendo a Rue Sainte-Catherine e entrando nos seus centros comerciais.

A La Baie d'Hudson/The Bay fica na Rue St-Catherine. É o centro comercial mais antigo do Canadá.


Um dos melhores programas para se fazer num dia de chuva em Montreal é entrar nos seus principais centros comerciais. A La Baie é um deles.


Interior de um dos departamentos da La Baie, de Montreal.


Você vai encontrar muita coisa cara na La Baie, mas há liquidações também. A La Baie é uma loja de departamentos que vende de tudo. Existem lojas da rede em várias cidades do Canadá.


A Christ Church Cathedral/Cathédrale Christ Church fica na Rue St Catherine, a passos da loja de departamentos La Baie. Se você gosta de visitar igrejas, não desperdice o momento. A fachada da catedral é mais bonita do que seu interior, mas vale a pena entrar e conhecer. A entrada é franca.


Entrada da Christ Church Cathedral - Montreal.


Interior da Christ Church Cathedral, Montreal. 


Interior da Christ Church Cathedral.


O Centre Eaton de Montréal também fica na Rue St. Catherine, a quatro minutos a pé da Christ Church Cathedral.


Interior do Centre Eaton de Montréal.


Interior do Centre Eaton de Montréal. Atrás de mim, a bonita fonte que fica no pátio do shopping.


Um close para a bonita fonte do Centre Eaton de Montréal.


O Centre Eaton de Montréal tem 175 lojas. Muitas delas fazem sucesso entre turistas e locais. A Winners, por exemplo, onde você consegue descolar produtos de grandes marcas em boas liquidações. 


Também não deixe de passar na Dollarama do Centre Eaton de Montréal se você quiser comprar produtos por 1 dólar canadense ou um pouco mais. Mas não se anime muito. É claro que por esse preço, você não vai encontrar nada de muito interessante, mas vai quê... 😄 A Dollarama é tipo um supermercado.   


Place des Arts e imediações: 


Você pode deixar para conhecer o trecho da Rue Sainte-Catherine da Place des Arts num passeio combinado com outro, ou, como já expliquei, explorar a Rue Sainte-Catherine de uma vez só. Mas tenha em mente que a rua Sainte-Catherine é bem grande e há trechos que não são tão interessantes. Mas o segmento da Place des Arts é um dos mais importantes, já que é o maior centro cultural de Montreal, onde acontecem diferentes festivais e apresentações artísticas. Então não deixe de marcá-lo em seu roteiro. Para sair direto ali, nada mais fácil do que pegar o metrô e desembarcar na estação Place-des-Arts. Na praça, há o bonito centro comercial Complexe Desjardins, além de restaurantes (como o excelente Bâton Rouge Steakhouse), o Museu de Arte Contemporânea de Montreal (MAC) e, do lado do museu, a Praça dos Festivais, uma área ao ar livre para eventos e cheio de chafarizes que brotam do chão. Essas atrações fazem parte do Quartier des Spectacles, que é o centro de eventos culturais e festivais de Montreal. 



Vale fazer uma curta caminhada a partir da Place des Arts e ir em direção ao Le Balcon para apreciar sua bonita fachada. O Le Balcon é uma igreja que também funciona como casa de espetáculo. Estando ali, não deixe de conferir os eletrônicos da loja Best Buy, em frente à igreja. E se você ainda não teve a oportunidade de passar na La Baie, aproveite o momento porque a loja está a passos de distância. E, só para relembrar, o Centre Eaton de Montréal fica logo adiante. Agora, se você for em direção oposta a partir da Place des Arts, você estará próximo da BANQ Grande Bibliothèque e da Chapelle Notre-Dame-de-Lourdes. Para chegar ao Gay Village, continue na mesma direção.




Le Balcon ocupa uma igreja metodista, a St James United Church, no bairro de Ville-Marie. É igreja de dia e casa de espetáculos à noite. Fica na 463 Saint-Catherine St W.

Em frente à igreja está a loja de eletrônicos super famosa no Canadá chamada Best Buy. No dia de nossa visita, não achamos nada de vantajoso na loja em termos de preços, mas sempre vale a pena conferir.

Praça dos Festivais/Place des Festivals é esta ao lado do Museu de Arte Contemporânea de Montreal (MAC). Ela estava interditada no dia de nossa visita.


A Rue Sainte-Catherine no trecho da Place des Arts, no Quartier des Spectacles. Visita obrigatória em Montreal.


Ao fundo, uma das entradas do Complexe Desjardins da Place des Arts.


Interior do Complexe Desjardins, centro comercial que faz ligação com a Cidade Subterrânea de Montreal.


Os guarda-chuvas coloridos pendurados no teto do Complexe Desjardins é a parte decorativa mais bonita do shopping.


Ao fundo, o complexo de teatros da Place des Arts, que fica bem em frente ao Complexe Desjardins. Esse complexo é um importante local da vida cultural da cidade. Nós entramos no prédio e vimos uma movimentação incrível de pessoas em filas para as apresentações.


Dentro do complexo cultural da Place des Arts.


Entrada principal do Complexe Desjardins - Place des Arts. 


Calçada com lojas e restaurantes da Rue Sainte-Catherine, no trecho da Place des Arts.


Esta é a parte principal da Place des Arts, uma área de eventos bem grande. Infelizmente, não tivemos a oportunidade de ver toda a beleza desta praça porque estava interditada para reformas. Mas, na Wikipedia, há uma bela foto (clique aqui para ver). 


A Place des Arts de Montreal. Naturalmente, esta praça fica ainda mais interessante nas datas de eventos culturais, tais como a Orquestra Sinfônica de Montreal e o Festival Internacional de Jazz de Montreal. Nessas ocasiões, uma multidão toma conta deste local. 

Chinatown e imediações:


Chinatown é um dos mais visitados pontos turísticos de Montreal. Se você fez o passeio acima e quiser combinar agora com Chinatown, dá para fazer a pé, são somente uns 10 minutos de caminhada entre os dois locais. Nem todas Chinatowns têm mercados de rua, com barraquinhas de comida, mas em Montreal há. Fora, é claro, os inúmeros restaurantes especializados na culinária chinesa e todas aquelas lojinhas típicas. 

Nas imediações de Chinatown, além da Place d'Arts, você tem o Boulevard Saint-Laurent e a Place d'Armes. O Boulevard Saint-Laurent é uma das principais vias de Montreal, muito extensa (vai até o porto) e com muitos restaurantes. Inclusive, uma parte do Boulevard Saint-Laurent é tomada pela Chinatown. Muitas vezes, quando nem esperávamos, lá estávamos nós na Boulevard Saint-Laurent. O Little Italy também ocupa um trecho dessa avenida. Sobre a Place d'Armes, vou falar no próximo item, ok? Se você ainda não tiver visitado a Place d'Armes, muito provavelmente você não desperdiçará a oportunidade se já estiver em Chinatown, pois a praça está bem perto. No caminho, não deixe de reparar no bonito prédio do Palaís des Congrès de Montréal.


Saindo da Place des Arts, pegamos a Boulevard Saint-Laurent para chegarmos a Chinatown.


Tudo que você espera encontrar em uma Chinatown, você acha na de Montreal.


Chinatown - Montreal


Em algumas ruas de pedestres da Chinatown de Montreal ficam expostas mesas com comidas, bijuterias e muitos daqueles artigos que geralmente encontramos em lojinhas chinesas.  


Palaís des Congrès de Montréal fica de esquina com a rua Saint-Urbain

O bonito prédio do Palais des Congrès de Montréal. Seguindo em frente, você dá de cara com a Catedral de Notre Dame (veja foto abaixo).

Place d'Armes e imediações:

É na famosa Place d'Armes, ou seja, bem no coração da cidade, no centro antigo (Old Montreal/Vieux-Montréal/Velha Montreal), que se ergue a linda Basílica de Notre Dame (Basilique Notre-Dame de Montréal/Notre-Dame Basilica), uma das igrejas mais antigas da cidade. Você até pode dizer que já viu outras fachadas de basílicas/catedrais mais bonitas e eu vou dizer o mesmo. Mas o interior da Basílica de Notre Dame é um dos mais surpreendentes que já vi. Portanto, não se contente só com o exterior da basílica. Pague uma pequena taxa e entre na igreja, observe os ricos detalhes, e não deixe, sob hipótese alguma, de entrar na escondida Chapelle du Sacré Coeur  (fica dentro da basílica). E uma curiosidade: a cantora canadense Celine Dion casou nesta basílica.

Fique atento ao horário de funcionamento da Basílica de Notre-Dame e programe-se para não pegá-la fechada. São oferecidos tours guiados, se você preferir, mas informe-se sobre os horários na época de sua visita. A igreja também oferece um evento à noite chamado Et La Lumière Fut (And then there was night), um show de luzes e som que dura cerca de 30 minutos e que conta um pouco de sua história. Esse show (pago) é muito elogiado, mas geralmente acontece somente entre a última semana de junho e a primeira semana de janeiro. Depois do show, os visitantes têm 15 minutos para conhececer o interior da igreja e tirar fotos. Esse pequeno tempo de visitação foi o único motivo que me fez não optar por visitar a igreja durante esse evento. Eu queria observar seus detalhes sem pressa e sem hora marcada. Eu só tive três dias em Montreal, então quanto menos compromissos com hora marcada no meu roteiro, mais rápido ele se desenrolaria. Mas, se eu tivesse tido mais tempo na cidade, teria visitado a Basílica de Notre Dame pela segunda vez só para poder assistir ao Et La Lumière Fut

Na Place d'Armes, além da basílica, você encontra o primeiro banco do Canadá (Banque de Montréal), onde funciona o Musée de La Banque de Montréal, que oferece exposições sobre a história do banco. O banco está a passos de outros dois prédios históricos: o New York Life Building e o Aldred BuildingNão deixe de observar também o Saint-Sulpice Seminary, ao lado da basílica. No centro da praça, fica o bonito Monumento Moisonneuve, em homenagem ao fundador da cidade.



Devido às suas edificações históricas (entre elas, a Basílica de Notre Dame), a Place d'Armes é visita obrigatória em Montreal. Afinal, ela é uma praça bem antiga, de 1693, quando era chamada de Place de la Fabrique.

Nas imediações da Place d'Armes, ficam outros importantes pontos de interesse: o Musée Pointe-à-Callière (Musée d'Archeólogie et d'Histoire), o Palais de Justice de Montréal, a Place Jacques-Cartier e o Musée du Chateau Ramezay (1705). Sobre a Place Jacques-Cartier, falarei mais adiante, por estar nas imediações da Rue St Paul.



A Basilique Notre-Dame fica na Place d'Armes, na Vieux-Montréal. A basílica lembra a catedral de mesmo nome em Paris. Há missas em horários específicos. Estação de metrô para chegar aqui: Place-d'Armes.

A Basílica de Notre-Dame de Montreal (1823-1829) iluminada de azul à noite. 


O interior da Basílica de Notre Dame de Montreal é ricamente decorado numa combinação de azul e dourado. A igreja foi inspirada na Sainte-Chapelle de Paris. 

O interior da Basílica de Notre-Dame é uma grande obra de arte. Suas preciosidades precisam ser observadas com calma.


Altar da Basílica de Notre Dame de Montreal. Folhas de ouro compõem sua riqueza.


Dentro da Basílica de Notre Dame de Montreal, não deixe de reparar, entre outras coisas, nos belos vitrais, no órgão (construído em 1891) e no teto abobadado em azul. 

Esta é a Chapelle du Sacré Coeur da Basílica de Notre Dame de Montreal, que fica por detrás do altar principal. Os distraídos podem sair da basílica sem chegarem a esta capela, achando que já viram tudo. O que mais chama a atenção na  Chapelle du Sacré Coeur é o lindo painel em bronze do altar. 

A Capela de Notre-Dame du Sacré-Coeur tem seu interior ricamente trabalhado em madeira. Esta capela foi quase totalmente destruída num incêndio ocorrido em 1978. Então, o que vemos hoje é uma reconstrução feita entre 1979 e 1982.  

Veja como é linda a Chapelle du Sacré Coeur. Nela também são celebrados casamentos.

A beleza do painel da  Chapelle du Sacré Coeur da Basilique Notre-Dame de Montréal só é bem revelada a olho nu. Ele simboliza a marcha da humanidade em direção à Santíssima Trindade. Saí daqui maravilhada com este painel.


Esta é uma outra capela (mais simples) da Basilique Notre-Dame.


Interior da Basilique Notre-Dame - Montreal.


Interior da Basilique Notre-Dame, em Montreal.


Esta é a Place d'Armes. O Banque de Montréal (fundado em 1817) é o prédio à esquerda, o primeiro banco do Canadá. A fachada do prédio, de estilo neoclássico, assemelha-se à do Pantheon (Roma). No centro da praça, o Monumento Moisonneuve, com a estátua do fundador de Montreal, Paul de Chomedey de Moisonneuve.


Ainda na Place d'Armes: à esquerda, o New York Life Insurance Building (1887), que é o primeiro arranha-céu de Montreal (1888), com oito andares. Posteriormente o prédio ganhou mais dois andares depois que a torre do relógio foi concluída. À direita, o prédio comercial Aldred Building (1931), inspirado no Empire State Building de Nova York. Aliás, ambos os prédios foram concluídos no mesmo ano. Na época, o Aldred Building era um prédio muito moderno por sua arquitetura como um todo, incluindo sua altura. Um moderno arranha-céu. 


New York Life Insurance Building, na Place d'Armes. É também um prédio comercial. 


Perto da Place d'Armes fica o Museu Pointe-à-Callière (Montreal Musuem of Archaeology and History). O prédio do museu foi construído bem em cima do local onde a cidade foi fundada. Foi ali que foi celebrada a missa da fundação de Montreal. O Pointe-à-Callière conta a história de Montreal e oferece inclusive exibições de ruínas arqueológicas. É o maior museu de história de Montreal. No seu terraço, há um restaurante com uma bela vista do Old Port de Montreal. Infelizmente, não tive tempo de visitar as exposições deste museu, mas fiz questão de chegar até ele só para observar sua fachada estilosa. Valeu a pena.   


Museu de Belas Artes e imediações:


O Museu de Belas Artes de Montreal (Musée de Beaux-Arts/Museum of Fine Arts) é uma das principais atrações da cidade e um dos melhores do Canadá. O motivo? Ele é gigantesco, com uma variedade enorme de peças de arte, inclusive decorativa. Aliás, esse museu deveria ter seu nome no plural e se chamar "Museus" de Belas Artes, pois de singular ele só tem na qualidade de surpreender. São cinco prédios que compõem o complexo do Museu de Belas Artes de Montreal, entre eles o novo Michal and Renata Hornstein Pavilion for Peace (Pavillon por la Paix), inaugurado em 2016. Você tem acesso aos prédios (ou pavilhões) através de passagens subterrâneas. Entenda como os prédios estão agrupados no desenho disponibilizado no site do museu, neste link aqui. A entrada é paga, inclusive para as coleções permanentes. Para as exposições temporárias, eles podem cobrar uma taxa adicional.    

Os quadros do Museu de Belas Artes de Montreal foram a parte que eu mais gostei. Realmente a exposição de quadros deles é fantástica. As fotos que postei aqui são somente para oferecer uma pequena amostra do que se encontra nesse museu. Um conselho: não exija muito de você em sua visita. Não dá para ver tudo com calma em apenas uma manhã ou uma tarde. 

O Museu fica na Sherbrooke St W, na mesma rua do hotel Ritz-Carlton Montreal. Este é o primeiro hotel Ritz Carlton do mundo, então vale algumas fotos. Nas imediações do museu e do hotel estão também a Rue Sainte-Catherine e a Rue Peel (a Cathédrale Marie-Reine-du-Monde, por exemplo, está perto). Sobre essas duas eu já falei acima. Mas há uma outra também nas imediações que não se pode deixar de citar: a Crescent Street/Rue Crescent. Ela é um dos points noturnos mais animados de Montreal. Seus restaurantes (muitos com mesas ao ar livre), pubs e boates atraem muitos turistas e locais, principalmente à noite. Aliás, a Crescent Street é muito mais interessante à noite, mas diversos restaurantes ficam abertos durante o dia também, para o almoço, por exemplo.  Outro horário muito agitado na Crescent Street é de 17:00 às 19:00, do famoso happy hour local.

E já que eu precisei citar a Rue Sainte-Catherine novamente aqui, vou dar uma dica para aqueles que são chocólatras: não deixem de dar uma paradinha na chocolataria Juliette et Chocolat. Há uma loja na Rue Sainte-Catherine, pertinho da Rue Crescent. Ela é muito famosa na cidade devido à variedade e qualidade de seus chocolates: fondues, brownies, macarons, bombons, crêpes, chocolate quente, profitéroles etc. Que tal, ein? 😃 Afinal, como eles dizem no site, "Une journée sans chocolat est une journée sans soleil" (Um dia sem chocolate é um dia sem sol).




O primeiro hotel Ritz do mundo fica em Montreal, na Rue Sherbrooke 1228, pertinho do Museu de Belas Artes.

Ritz-Carlton Montreal foi aberto em 1912.


Este é um dos prédios/pavilhões do Museu de Belas Artes de Montreal, o Claire and Marc Bourgie. As fachadas dos prédios do complexo são muito bonitas.


Claire and Marc Bourgie Pavilion - Museu de Belas Artes de Montreal


Já este prédio do complexo do Museu de Belas Artes fica do outro lado da rua. A entrada ao museu é por este prédio, mas você chega aos outros por passagens subterrâneas. Ou seja, um prédio dá acesso ao outro.


O painel "Je Suis Charlie" foi uma das primeiras coisas que me chamaram a atenção no museu.

Eis mais um prédio/pavilhão do Museu de Belas Artes de Montreal.


A exposição de quadros do museu é fantástica. Reconheci gravuras que eu admirava ainda muito jovem, entre elas, esta daqui. Obra: Jane Avril, de 1893.


Inside Bruant's Mirliton (1886-1887), de Louis Anquetin.

Retrato de Napoleão Bonaparte em sua roupa de coroação. Obra do artista Gérard. 

The Battle of Waterloo, do artista inglês Ernest Crofts. 

La Déposition (aprox. 1630), de Pieter Van Mol. 

Uma das salas de quadros do Museu de Belas Artes de Montreal


Museu de Belas Artes de Montreal


Museu de Belas Artes de Montreal


Obra Estern Beauty, de Benjamin-Constant, retratanto a beleza e a sensualidade. Eu poderia colocar aqui muitas outras fotos que eu tirei porque eu realmente achei os quadros lindos e eu adoro pintura. Fico impressionada com o realismo passado pelos artistas.


Museu de Belas Artes de Montreal


Momento da brincadeira no Museu de Belas Artes de Montreal 😃


As esculturas também são fantásticas!


Muitas das esculturas do Museu de Belas Artes de Montreal são bem criativas.


E outras são bem impressionantes...

Bela arte no Museu de Belas Artes 😄


Exemplo da exposição de Arte Pré-Colombiana no Museu de Belas Artes de Montreal.

Peças de arte decorativa no Museu de Belas Artes de Montreal.





Tem até exposição de armas.


Museu de Belas Artes de Montreal


Do Museu de Belas Artes até a Rue Crescent são apenas cerca de cinco minutinhos andando. No momento deta foto, a Rue Crescent se mostrava bem tranquila, afinal era apenas o começo de uma tarde chuvosa. Mas à noite os restaurantes ficam bem animados. A rua tem vários pubs, como o famoso Brass Door Pub and Grill.


A Rue Crescent fica no centro da cidade.


Na Rue Crescent, restaurantes, pubs e boates atraem a galera que gosta da night, da balada, da azaração ou de apenas bater um papo com os amigos. Cada casa tem seu perfil de público e de proposta. 


Esta é a varanda simpática do restaurante Thursday's, da Rue Crescent. Gostamos tanto do ambiente que resolvemos voltar numa noite para experimentar. O restaurante (que eles também chamam de "bar" e "cluib") é bem grande.


A bonita fachada do restaurante Thursday's, na Crescent Street. Eles também abrem para o almoço.


As mesas ao ar livre na Crescent Street de Montreal. A rua é bem charmosa.


As luzes da Crescent Street à noite. Você vai me perguntar: "Uê, mas cadê o movimento da rua?" Bem, era um domingo e o tempo estava meio chuvoso. 


E algumas casas lotam mais que outras.



Entramos na Thursday's da Crescent Street apesar de ser um domingo rsrsrs Não nos arrependemos. O restaurante estava bem tranquilo, mas como estávamos cansados, até gostamos daquele momento mais reservado. Adoramos os petiscos que pedimos e o atendimento.


Não sou chocólatra, mas a Juliette et Chocolat é irresistível para qualquer um. 

Rue Saint-Paul e imediações:

Um dos passeios em Montreal que turista nenhum pode deixar de fazer é este: percorrer a Rue Saint-Paul, a Place Jean-Cartier e o Vieux Port/Old Port (Porto Antigo) da Vieux Montréal/Old Montreal, que é a área mais antiga da cidade. São lugares muito interessantes e estão bem próximos entre si. Você pode começar pela Rue Saint-Paul (exclusivamente para pedestres) e entrar nas suas várias lojinhas de souvenirs. Se tiver fome, aproveite e faça uma refeição por ali. A rua é uma graça e cheia de pequenos restaurantes charmosos. A Rue Saint-Paul é uma das mais simpáticas de Montreal e fica toda florida no verão. É considerada a rua mais charmosa de Vieux-Montréal.

Se não for comer na Rue Saint-Paul, você pode seguir em frente e sentar-se num dos restaurantes da Place Jean-Cartier, uma praça para ser admirada tanto de dia quanto à noite, mas, se tiver que escolher durante o verão, saiba que à noite ela é mais animada, o clima nos seus vários restaurantes é mais romântico, o prédio da Prefeitura (Hôtel de Ville de Montréal/Montreal City Hall) fica lindo iluminado e até rola cinema ao ar livre com projeção num muro. Encontrei também mais artistas de rua à noite. 

Para terminar este passeio, siga em frente (a partir da Place Jean-Cartier) até o Old Port, que, por sua vez, é mais interessante durante a luz do dia porque você observa melhor as embarcações, faz uma caminhada ou pedala margeando e contemplando o St-Lawrence River, faz um passeio de barco ou de pedalinho, sobe na Torre do Relógio (Montreal Clock Tower) para ter uma vista panorâmica do Old Port (mas tem que subir 192 degraus) e ainda curte (ou vê os outros curtindo) uma pequena praia artificial, a Clock Tower Beach (Plage d'Horloge). Só não pode cair chuva porque ela estraga muito o passeio e digo por experiência própria. Mas, com chuva ou sem chuva, nada lhe impede de entrar no belo prédio histórico do mercado público, o Mercado Bonsecours (Bonsecours Market/Marché Bonsecours), que fica em frente ao porto e oferece muitas lojinhas de souvenirs e de roupas e alguns restaurantes, e na bonita Notre-Dame-de-Bon-Secours Chapel, que fica do lado do mercado e é uma das igrejas mais antigas de Montreal. Lembre-se de que estas atrações têm horário de funcionamento, por isso, mais uma vez, lembro ser mais conveniente visitar o Old Port antes de anoitecer. Se der, programe para ver o pôr do sol no porto, pois é ali que se tem um dos mais bonitos da cidade.

No Old Port, você encontra também o Museu de Ciência de Montreala tenda do Cirque du Soleil (é em Montreal que fica a sede), se bem que eu não a avistei neste dia, food trucks e festivais que sempre rolam por lá ao longo do ano. Achei o Old Port um dos lugares mais vibrantes de Montreal durante o verão, apesar da chuva que pegamos no dia de nossa visita. Verdade que algumas partes do porto estavam desertas por causa do mau tempo, mas a área onde acontecia um festival estava bem animada. Então, imagina se o tempo estivesse bom. 

E não se esqueça de que, como já sinalizei acima, a Basilique Notre-Dame de Montréal também está nas imediações, mas eu não a incluí durante este passeio. 


Do Museu de Belas Artes, nós pegamos um táxi que nos deixou aqui, na Rue Saint Vincent, que vai dar na Rue Saint-Paul (ao fundo). A Rue Saint Vincent também é uma graça, com as mesas dos restaurantes ao ar livre e as varandinhas floridas. As mesas aparecem vazias nesta foto porque chovia.


A Rue Saint-Paul fica em Vieux-Montréal. Como podemos ver, ela é uma rua de paralelepípedo somente para pedestres. Aqui estão várias lojinhas de souvenirs e pequenos restaurantes. A Rue Saint-Paul também é um dos points noturnos de Montreal por causa de seus restaurantes. 


As flores da Rue Saint-Paul - Montreal.


Foi aqui, na Rue Saint-Paul, onde encontrei uma grande variedade de souvenirs de Montreal. Se você gosta dessas lembrancinhas, vale muito a pena visitar as lojinhas desta rua. 


Resolvemos almoçar no Montréal Poutine da Rue Saint-Paul, um dos muitos restaurantes da cidade que vendem o mais tradicional "prato" canadense: o poutine. É claro que eu quis experimentá-lo, além de um sanduíche com carne defumada (smoked meat sandwich), que também é famoso no país.  


O poutine (que é o que eu estou comendo na foto) é uma porção de batatas fritas com uma cobertura de queijo e molho. Nada mais do que isso. É simples, mas é gostoso. Esse é o poutine tradicional, mas há versões mais elaboradas, como, por exemplo, com carne defumada ou com frango. 


Saindo da Saint-Paul, o lance é seguir para esta praça, a Place Jacques-Cartier. E, depois que acaba a praça, é só atravessar uma rua (ao fundo) para sair no Old Port/Vieux-Port


Nos dois lados da Place Jacques-Cartier, há restaurantes muito convidativos, com varandas cobertas de flores. Esses restaurantes dão todo um charme à praça, que fica bem no coração da cidade antiga de Montreal.  


Place Jacques-Cartier. Ao fundo, à esquerda, o Nelson's Column, que é o monumento mais antigo de Montreal. Estava sendo restaurado no dia de minha visita. O prédio grande com o relógio, à direita, é o Hôtel de Ville de Montreal, que é a sede da Prefeitura da cidade. Mais abaixo, você verá uma foto deste prédio iluminado à noite. 


A Place Jacques-Cartier é toda ornamentada com plantas e flores. 


No passado, a Place Jacques-Cartier era usada como um mercado. Hoje em dia ela é uma área de lazer que atrai muitos turistas. Aqui há artistas de rua e exposição de pinturas/desenhos/gravuras.


Place Jacques-Cartier vista de frente.


Mas é à noite que a Place Jacques-Cartier é mais charmosa, com as luzes dos seus restaurantes chamando a atenção de quem passa. Muito convidativos.


O artista de rua no centro da Place Jacques-Cartier. 


Cineminha com projeção ao ar livre sobre um muro da Place Jacques-Cartier.


Hôtel de Ville de Montréal iluminado. O prédio foi construído entre 1872 e 1878, mas precisou ser reconstruído depois de um incêndio em 1926.


Atravessando a rua em frente à Place Jacques-Cartier, você já vai encontrar esta ampla área de lazer do Old Port/Viuex-Port de Montréalo Quai Jacques-Cartier, onde são realizados festivais. No dia de minha visita, acontecia um festival oriental, o Festival Orientalys, com entrada gratuita. Só não estava mais movimentado porque chovia. O festival celebrava as tradições do Oriente e contou com shows, workshops, exposições etc. Montreal tem uma programação de festivais e, dependendo do dia e havendo show, esta área fica lotada. 


Estou no Old Port de Montreal e ao fundo vemos o bonito prédio do Mercado Bonsecours (Bonsecours Market/Marché Bonsecours. O Mercado foi a sede da prefeitura entre 1852 e 1878. É Patrimônio Histórico Nacional do Canadá. 


Em frente ao Marché Bonsecours, encantei-me com a fileira de árvores típicas do Canadá, as "maple trees". A folha dessa árvore é o símbolo do Canadá, por isso vem estampada em muitos souvenirs do país e o xarope do maple também é muito comercializado. A folha do maple está inclusive presente na bandeira do país.


Entrada do Marché Bonsecours, que fica na Rue St Paul. Vale a visitação interna, mas também não acho que seja algo imperdível. Admirar a arquitetura do prédio foi, para mim, o mais importante.


Parte do interior do Marché Bonsecours de Montreal. Veja que há muitas lojinhas de roupas.


Ao lado do Mercado Público fica a Notre-Dame-de-Bon-Secours Chapel/Chapelle Notre-Dame-de-Bon-Secours de Montréal, que também conta com um museu. Nós não visitamos o museu, mas o site da igreja dá todas as informações. 


A Chapelle Notre-Dame-de-Bon-Secours de Montréal tem vitrais muito bonitos.


Altar da Chapelle Notre-Dame-de-Bon-Secours de Montréal.



Interior da Chapelle Notre-Dame-de-Bon-Secours de Montréal.


Fachada da Chapelle Notre-Dame-de-Bon-Secours de Montréal. A igreja é bem antiga, foi construída em 1771. Eu gostei mais da fachada da igreja do que de seu interior. A igreja fica de frente para o porto.


Nesta foto vemos as duas arquiteturas marcantes da Vieux-Montréal:  Marché Bonsecours (à esquerda) e a Chapelle Notre-Dame-de-Bon-Secours (à direita).


A caminhada pelo Old Port de Montreal tem de ser com calma, pena que a chuva atrapalhou muito o nosso passeio e por isso não vimos toda aquela movimentação vibrante que rola aqui nos dias ensolarados do verão. Mas não deixamos de percorrer a área. Atrás de mim, à direita (ao fundo), está a fomosa Torre do Relógio, que foi construída entre 1919 e 1922. É uma réplica do Big Ben de Londres. É claro que nós caminhamos até a torre, só não subimos nela para a vista panorâmica porque são 192 degraus de escalada e porque a vista não seria lá essas coisas por conta do mau tempo.


A Torre do Relógio à direita. Esta é a área chamada de Vieux-Port (Porto Antigo). Ao fundo, dá para ver também o parque de diversão La Ronde.


O Old Port fica às margens do rio Saint-Laurent. Um dos programas de lazer aqui é pedalar e caminhar. Esta via, por exemplo, que fica ao lado da Torre do Relógio, estaria cheia de gente praticando essas atividades não fosse a chuva... Só nós mesmos é que estávamos caminhando aqui rsrsrsrs 

Esta praia artificial fica atrás da Torre do Relógio e chama-se Clock Tower Beach (Plage d'Horloge). Paga-se uma taxa para entrar. Vazia por causa da chuva... Pode ser verão, mas com chuva, nada feito... 


Gay Village e imediações:


Uma boa forma de se chegar ao Gay Village (Le Village Gai ou Le Village) é desembarcando na grande estação de metrô Berri UQAM. Logo ali, na saída da estação, você se depara com a Grande Bibliothèque e a Chapelle de Notredame de Lourdes. Dali até o Gay Village são somente uns quinze minutos andando e o percurso é bem legal porque as ruas já têm decorações coloridas e já notamos uma vibe bem gay mesmo (aqui usei a palavra no sentido de "alegre" mesmo). Inclusive, assim que saímos da estação Barri UQAM, percebemos que havia um "show" com transformistas rolando numa pracinha que fica ao lado do metrô. Não deu para ver direito, mas deu para sentir a animação do público que lotou aquela praça. Apesar da chuva que atrapalhava um pouco aquela noite de verão. Porém, o "centro" mesmo do Gay Village fica ao redor da estação de metrô Beaudry, que, com suas colunas com as cores do arco-íris, é facilmente identificada. Portanto, se quiser desembarcar do metrô mais próximo do bairro, é essa a estação.

Apesar de eu ainda não ter explicado que área (ou talvez "bairro") de Montreal é essa chamada Gay Village, creio que pelo nome não seja preciso dar muitos detalhes. Mas é interessante dizer que o Gay Village é considerado o verdadeiro coração da comunidade LGBT de Montreal. Porém, é um lugar democrático tanto para os gays quanto para os héteros, formado por ruas que no verão ficam exclusivas para os pedestres e que oferecem inúmeros restaurantes bem transados com mesas ao ar livre. Quando há festivais,  não preciso nem dizer que o bairro fica lotado e agitado. O Gay Village tornou-se uma das principais atrações turísticas de Montreal e oferece muitas boates, principalmente na Rue Sainte-Catherine Est.


A biblioteca pública Grande Bibliothèque, nas proximidades do Gay Village.


A Chapelle Notre-Dame-de-Lourdes também fica nas imediações. 


Caminhando em direção ao Gay Village/Le Village Gai/Le Village. As bolinhas cor de rosa formando um teto na rua não deixa dúvidas de que você está no caminho certo.


O Gay Village tem lojas, boutiques e restaurantes bem transados e multicoloridos. O bairro é especialmente mais animado no verão, pois as varandinhas dos restaurantes ficam bem animadas. Nesse dia não estavam por causa da chuva. Mas, apesar disso, o bairro estava movimentado. 


As luzes coloridas nos estabelecimentos refletem a alegria característica do Gay Village. A casa da foto é o Postal Station (estação de correios) do bairro.

Oratoire Saint Joseph e imediações:

O Oratoire Saint Joseph (Saint Joseph's Oratory/Oratório de São José) está suntuosamente situado na colina do Mont Royal. A basílica é enorme. Imagina que ela ainda abriga uma "segunda igreja" (Crypt-Church), um museu e lindos jardins com estátuas sacras belíssimas (Jardins du Chemin de la Croix/Gardens of the Way of the Cross). Independentemente da sua religião, vale muito a pena ir ver de perto o Oratório de São José, mesmo que você não tenha tempo de fazer a visitação interna. Aliás, muitos concordam (e eu também) que a fachada da basílica é bem mais impactante do que seu interior. Veja as fotos abaixo e tire suas próprias conclusões. 

Na basílica, você irá encontrar livretos em diferentes idiomas que dão algumas explicações sobre as diversas partes do seu complexo.

Se você for começar seu dia visitando o Oratório de São José, deixe para tomar seu café da manhã (se não fizer parte da diária do seu hotel...) numa das melhores confeitarias de Montreal, a Première Moisson. Ela fica na Chemin de la Côte-des-Neiges, uma rua cheia de excelentes cafés e de onde você já pode avistar a basílica no topo da colina. A estação de metrô Côte-des-Neiges deixa pertinho desses maravilhosos cafés e a uns dez minutinhos a pé do Oratório de São José. Além da Première Moisson, você encontra na mesma rua Au Pain Doré, Second Cup, Tim Hortons, Starbucks etc. Mas eu indico mesmo a Première Moisson porque ela tem uma variedade enorme de sanduíches e doces. E tudo fresquinho. Além do mais, essa boulangerie (padaria; confeitaria), você não encontra em toda esquina de Montreal como a Second Cup e a Tim Hortons, então não dá para deixar passar a oportunidade. A Au Pain Doré também é uma tentação.

Muitos combinam o passeio ao Le Belvédère Kondiaronk (falarei dele mais abaixo) do Parc du Mont-Royal com o Oratoire Saint Joseph, quando descem da trilha do parque.


A Boulangerie Première Moisson, na rua Côte-des-Neiges, fica perto do Oratoire Saint Joseph e é uma atração gastronômica de Montreal.


A Première Moisson tem uma extensa vitrine cheia de delícias. Difícil é escolher.


Muitos sanduíches na Première Moisson já vêm prontos, mas você pode montar o seu próprio sanduíche, escolhendo seu pão e recheio.


A confeitaria Première Moisson tem um bom espaço para você fazer sua refeição.


A Rue Côte-des-Neiges tem vários cafés e lanchonetes.


O Oratoire Saint Joseph visto da Rue Côte-des-Neiges. Fomos andando a partir desta rua até a basílica. 


E rapidinho chegamos. O Oratório de São José é uma basílica Católica Romana e o santuário mais importante do mundo dedicado a São José.  A basílica começou a ser construída em 1924 e foi inaugurada no dia 19 de março de 1955. 

O corredor de entrada para a basílica de São José, ladeado por jardins. Aqui rendem suas melhores fotos. 

O templo é dedicado a São José, o santo padroeiro do Canadá.


E do terraço do Oratoire Saint Joseph, temos esta bela vista para os seus jardins de entrada.


O Oratoire Saint Joseph tem duas igrejas em andares distintos. Esta é a principal.


The Grand Organ do Oratoire Saint Joseph. Foram dois anos de trabalho para construir o órgão e sete meses para instalá-lo. 
Oratoire Saint Joseph


Nas esacadarias do Oratoire Saint Joseph. Bom lugar para fotografar a vista lá debaixo e para dar uma descansadinha básica.


Os Jardins du Chemin de la Croix (Gardens of the Way of the Cross) são uma atração à parte do complexo do Oratório de São José. É uma via crúcis com esculturas representando a Paixão de Cristo.  


Vi poucas pessoas transitando por estes jardins, talvez não soubessem da existência. Realmente a entrada fica um pouco escondida. Oratório de São José - Montreal.


Os jardins e as estátuas dos Jardins du Chemin de la Croix são belíssimos. 


E no final do caminho, você se depara com esta linda fonte com a presença da basílica bem ao lado e sua majestosa cúpula (na foto abaixo, vê-se bem).


Nos jardins do Oratório de São José - Montreal


Esta é a "segunda" igreja da basílica, the Crypt-Church, assim chamada porque está situada aos pés da basílica e por causa de seu teto arcado. Esta cripta foi construída em 1916. Ao fundo, a imagem de São José.


Interior da Crypt-Church - a igreja coberta pela Basílica de São José, em Montreal.


É como eu disse: mesmo que você esteja sem tempo de visitar o Oratório de São José internamente, você não pode deixar de pelo menos vir até aqui. Vai querer perder esse visual? 


Parque Olímpico/Parc Olympique de Montréal: 

O Parque Olímpico de Montreal foi construído para as Olimpíadas de 1976 e foi aberto ao público em novembro de 1987. É um grande complexo de entretenimento do qual fazem parte não somente as construções esportivas. Suas principais atrações são: o Estádio Olímpico; a Torre de Montreal (ou Torre do Parque Olímpico); o Biôdome (reproduz os quatros ecossistemas das Américas com animais inseridos em cenários e sons; é tipo um zoológico); o Jardim Botânico (um dos mais bonitos e maiores do mundo, considerado uma das atrações imperdíveis de Montreal); o Insectarium (especial para quem gosta do mundo dos insetos; acho que eu só iria gostar de ver as borboletas); o planetário e o Saputo Stadium. 

Acho que nem preciso dizer que dá para passar quase um dia inteiro no Parque Olímpico de Montreal, considerando que o Jardim Botânico é bem grande. Possui 22 mil espécies de plantas e o encantador Shanghai Dream Lake Garden. Mas, se não temos nem tempo nem interesse em ficar tanto tempo ali, o que nos resta a fazer? Selecionar os lugares que mais nos interessa, é claro! Só que tivemos que nos contentar em ver apenas uma única atração do Parque, já que era nosso último dia na cidade (só tivemos uma pequena manhã no dia seguinte) e eu ainda queria muito ir ao Marché Jean-Talon, ao Biosphère, e ao Belvedere Kondiaronk. Quanta coisa para um dia só, né? E olha que de manhã cedo já tínhamos ido ao Oratório de São José... Tá explicado por que só visitamos uma atração no Parque Olímpico, né?

Nossa escolha foi a Torre de Montreal. Por três motivos: pela curiosidade de subir no funicular de uma torre inclinada, pela vista panorâmica da cidade e pelo tempo de visitação, pois não demanda muito. Porém, eu queria muito ter visitado também o Biôdome e o Jardim Botânico, principalmente o segundo, porque sou apaixonada por jardins. Mas vou logo lhe dando uma informação sobre o Jardim Botânico de Montreal caso você pense numa coisa que eu cheguei a acreditar. Sabe aquelas lindas esculturas gigantescas feitas de folhas e flores que a gente encontra nas imagens do Jardim Botânico de Montreal quando faz uma busca na internet? Pois é... Descobri depois de pesquisar muito e depois de escrever para o parque que tais esculturas não fazem parte do local. As "Mosaicultures" são peças de exposição de um grupo que roda o mundo. As fotos das esculturas que aparecem no Jardim Botânico de Montreal foram tiradas durante uma exposição de 2013. Confesso que fiquei um tanto decepcionada quando descobri que elas não eram ornamentações fixas do parque, mas, mesmo assim, é claro que visitar aquele Jardim Botânico vale muitíssimo a pena.


Então, aqui vou falar apenas da Torre de Montreal/Olympic Park Tower, que foi a atração que visitamos. Ela é criação do arquiteto Roger Taillibert, tem 165 metros de altura e ângulo de 45 graus, e possui um funicular que é o único no mundo a circular numa estrutura curva e inclinada. A Torre de Montreal recebeu o certificado da Guinness World Records de "a torre inclinada mais alta do mundo". A Torre de Pisa, em comparação, tem uma inclinação de apenas cinco graus.

Não se esqueça de que é possível comprar tickets combinados para visitar as diferentes atrações do Parque Olímpico e de que há visitas guiadas no estádio. Essas informações podem ser obtidas no site do local, neste link. Uma outra observação a fazer é que há uma loja de souvenirs bem legal na torre.  

É muito fácil chegar ao Parque Olímpico de Montreal de metrô. Se você deseja desembarcar perto da entrada da torre, a estação é a Viau. Ali você terá um ótimo ângulo para fotografar a Torre junto com o Biôdome. Já para ficar perto da entrada do Estádio Olímpico, a estação é a Pie-IX. De lá, o close fotográfico será da Torre junto com o Estádio Olímpico. Ambos os ângulos, muito fotogênicos.



Desembarcando na estação Viau, você logo terá esta vista da Torre de Montreal, juntinho do Biôdome. Nesta foto, dá para ver ainda uma ponta (do lado esquerdo) do Estádio Olímpico (Le Stade Olympique). Para vê-lo por inteiro, o melhor é desembarcar na estação Pie-IX, ou deixe a preguiça de lado e faça uma caminhada.


Em frente à Torre de Montréal e ao Biôdome, duas estruturas de formas bem interessantes. É a torre inclinada mais alta do mundo. 


Para ter uma vista panorâmica de Montreal a partir da Torre de Montreal (também chamada de Torre Olímpica), você precisa subir até seu topo por meio de um funicular, que é esse elevador que vemos do lado direito da torre (é preciso pagar ingresso). O trajeto no funicular até o topo da torre leva cerca de dois minutos. E não precisa ter medo, pois não é nada demais. Nem frio na barriga deu, mas foi bem legal. 


O Biodôme fica do lado da Torre de Montreal.


Ao fundo, o bonito prédio do Biôdome, que é tipo um zoológico.


Subindo no funicular de vidro da Torre de Montreal, que tem capacidade para 50 passageiros de cada vez. Leva até o topo em cerca de dois minutos. 


Ao fundo, o prédio do Village Olympique, com mais de 1000 apartamentos com vista para o estádio. O estádio da foto chama-se Saputo (Saputo Stadium).


Parte da vista panorâmica do Observatório da Torre de Montreal, onde encontram-se o Insectarium e o Jardim Botânico.


Rio São Lourenço visto a partir do topo da Torre de Montreal. Ampliando a foto, dá para ver do lado esquerdo da ponte a Biosphère e o Parque de Diversões La Ronde. 


Estamos dentro do Observatório da Torre de Montreal, no topo dela. Aqui dentro há painéis com a listagem das atrações da vista panorâmica.

No Observatório da Torre de Montreal.


O design curioso do teto do Biôdome, fotografado a partir do topo da Torre de Montreal. 


A Torre de Montreal tem 165 metros de altura e 45º de inclinação. Do topo dela (onde estou), temos uma vista panorâmica da cidade. 

O Sports Centre do Parque Olímpico de Montreal.


Observatório da Torre de Montreal


Perto da Torre de Montreal, você tem outra ótima atração: o Planetário do Parque Olímpico.


Marché Jean-Talon e imediações:


O Marché Jean-Talon (Jean-Talon Market) não deve ser esquecido no seu roteiro se você é daqueles que gostam de mercados públicos e de saborear frutas locais fresquinhas. As frutas deste mercado são uma tentação. Muitas ficam expostas em cestinhas nas bancadas formando um colorido lindo. Apaixonei-me pelas blueberries, que estavam bem docinhas. Comprei uma cestinha cheia delas e deixei para comer no hotel (não consigo comer fruta sem eu mesma ter que lavá-las). Para mim, o mais interessante em visitar os mercados públicos de cidades no exterior é experimentar o que há de mais típico do local, principalmente os produtos que não existem no seu país. Deu vontade de comprar um pouco de cada fruta neste mercado, mas nem daria tempo de comermos tudo e não daria para ficarmos carregando muito peso, pois estávamos a passeio. 

Além de frutas, legumes e verduras, o Marché Jean-Talon vende também alguns tipos de fast-food, queijos, doces e o típico xarope de maple. Dá para comer dentro do mercado mesmo, pois há mesas e cadeiras numa parte dele. Por isso, muitos turistas e locais deixam para tomar o café da manhã ou almoçar lá. Nas ruas ao redor do mercado também há muitos restaurantes (estilo "lanchonetes") que vendem sanduíches, almoços rápidos, comida italiana, indiana, etc. Mas a maioria são estabelecimentos pequenos e simples e, consequentemente, servem pratos mais baratos. Mas mesmo que não seja para comer, vale a pena dar um pulo ao Marché Jean-Talon e ver de perto a variedade de produtos locais. Além do mais, este é considerado o mercado ao ar livre mais importante da América do Norte. Atenção aos horários de funcionamento, que você pode conferir neste link

Depois de visitar o Jean-Talon Market, você pode explorar o Boulevard Saint-Laurent e, dependendo da sua disposição, seguir a pé até o tradicional Schwartz's Deli (fica a cerca de 50 minutos de caminhada...), lanchonete que funciona desde 1928 e está sempre com fila na porta. A casa serve o sanduíche de carne defumada mais famoso de Montreal. Ir a Montreal e não comer o sanduíche de lá é como ir a Lisboa e não comer os pastéis de nata de Belém. Lembre-se de que os canadenses apreciam muito um sanduíche de carne defumada. Se quiser voltar agora para o hotel de metrô, perto do Schwartz's Deli tem uma estação chamada Sherbrooke. Perto da estação também há a pequena Praça (Carré) Saint-Louis, com suas casas de estilo vitoriano, considerada um interessante ponto turístico de Montreal. 

Outra possibilidade de passeio nas imediações do Mercado Jean-Talon é andar pela interessante Rue Saint-Denis, extensa e muito charmosa, uma das mais bonitas de Montreal, na minha opinião.


Para chegar ao Marché Jean-Talon, a estação de metrô é a Jean-Talon.

O Mercado Jean-Talon fica no bairro de Little Italy de Montreal. Ao lado do mercado, há várias lanchonetes, mas vendem principalmente sanduíches. O mercado de frutas e legumes fica à esquerda.  

As frutas dão um show no Marché Jean-Talon: ameixas, pêssegos, morangos, melão, blueberries, framboesas, uvas, figos, abacates, bananas, etc. 


As blueberries são essas cerejinhas azuis (mirtilo) - uma delícia.


No Mercado Jean-Talon, eles também vendem diferentes tipos de frutas numa mesma cestinha.


No interior do Mercado Jean-Talon. Aqui eles também vendem flores e plantas (nesta foto, a floricultura aparece bem ao fundo). 


Algumas das bancas de verduras e legumes do Mercado Jean-Talon.


Cantaloup jumbo (melão grande) no Mercado Jean-Talon.


Como uma boa portuguesa, eu adoro melão, então fiquei muito tentada a levar um destes "minis cantaloups du Québec" para comer no hotel, à noite. Mas carregar peso não estava nos nossos planos.


É claro que no Mercado Jean-Talon não poderia faltar o mais típico produto canadense, que é o maple syrup. São opções de lembrancinhas também (mas, sinceramente, não gostei do maple em xarope).


A Rue Saint-Denis com sua arquitetura vitoriana é uma das mais bonitas de Montreal. E ela  ainda te surpreende com alguns esquilos que dão o ar da graça passeando pelas varandas das casas. Como a Saint-Denis é uma rua bem grande, não tivemos tempo de percorrê-la toda, embora a vontade não faltasse. Nós só andamos por um pedaço dela próximo ao Mercado Jean-Talon, já que tínhamos acabado de sair dele. Esse trecho é bem mais tranquilo, mas conta também com lojas, restaurantes e cafés. Tudo no mesmo estilo arquitetônico. 


Olha como são encantadoras as casas da Rue St-Denis: as escadas que levam às varandas e o térreo todo coberto por jardins. Um charme só. O trecho dos cafés e restaurantes/bares (Tim Hortons, Subway, Starbucks, Première Moisson etc.) fica distante daqui, mas é bem mais movimentado. Aliás, a Rue St-Denis é considerada uma das mais agitadas para o happy hour e para comer à noite. Um local bem recomendado para curtir a night na Rue St-Denis é a cervejaria The 3 Brewers.


Rue St-Denis - Montreal


As lojas da Rue St-Denis são também abrigadas pelas casas vitorianas.


Assim como são os cafés e bares. 


A lanchonete Schwartz's Deli fica longe do Jean Talon Market se você estiver a pé. Ela fica na Saint-Laurent Boulevard 3895. O melhor é pegar o metrô e desembarcar na estação Sherbrooke. Quem vai experimentar o mais famoso sanduíche de carne defumada (smoked meat) de Montreal precisa ter paciência e estar muito a fim. É que sempre há filas na porta, independente da hora do dia. Quando a visitamos, até que não esperamos muito, talvez uns quinze minutos. Acredito que foi "rápido" assim porque já era um pouco tarde da noite e o dia estava chuvoso. Mas fazendo uma busca de imagens na internet, você verá que esta fila pode ser beeeem maior nos horários de maior movimento (almoço, por exemplo). 


O principal responsável por toda a fama da Schwartz's Deli é este sanduíche aqui, o smoked meat, que vem temperado com mostarda. Ele é bem saboroso, quanto a isso não há dúvidas. E veja que é bem servido, então, dependendo da fome, dá para duas pessoas. A cantora canadense Celine Dion adquiriu a propriedade desta lanchonete, então este é um outro fator para a fama do local. Por isso, você verá quadros dentro do estabelecimento com a presença da celebridade. Mas o Schwartz's Deli não tem nada de luxo, pelo contrário. A casa é pequena e simples. Como está sempre cheia, você acaba tendo que dividir a mesa com outras pessoas, ficando praticamente ombro a ombro com o estranho. Se isso não lhe agradar, esqueça esse pequeno inconveniente por alguns minutos e foque no sanduíche mais saboroso de Montreal. 

PARC JEAN-DRAPEAU:

O Parque Jean-Drapeau ocupa duas ilhas do Rio Saint-Laurent: a Ilha Saint-Hélène e a Ilha Notre-Dame. Por aí já se percebe que o parque é imenso e rende um dia inteiro se você quiser usufruir de todas as suas atrações, as principais sendo: o Biosphère (museu dedicado ao meio ambiente), o Cassino de Montreal, o Circuito Gilles-Villeneuve da F1 do Canadá, o parque de diversões La Ronde, a Praia Jean-Doré (paga-se uma taxa para usá-la; veja fotos no site do parque, neste link aqui), o complexo aquático, e o próprio espaço verde, que oferece atividades de lazer como caminhar, pegar sol, pedalar, andar de patins, fazer piquenique. Também é possível alugar canoa e kayak. Não há dúvida de que o parque é melhor aproveitado no verão, mas há eventos em várias épocas do ano e a melhor maneira de ficar por dentro deles e verificando a programação no site. Aliás, o site oferece fotos e informações de cada atração, o que pode lhe ajudar a decidir o que visitar, se seu tempo for curto em Montreal.

Quer saber o que eu escolhi ver? O Biosphère. Fomos até o Parque Jean-Drapeau somente para ver esse museu por fora porque já sabíamos que chegaríamos após o horário de encerrramento de visitação (chegamos por volta das 18:30). Mesmo assim, valeu a pena? Eu digo que sim. Primeiro, porque não tínhamos muito interesse em ver suas exposições, o que  nos levou ali foi a curiosidade em ver de perto a grande forma esférica e transparente daquele museu. Segundo, porque pudemos ter uma ideia da dimensão e dos atrativos naturais daquele parque. Lamentei não termos podido estender nossa caminhada no local, pois a próxima atração de nosso roteiro eu não queria perder de jeito nenhum: o pôr do sol no belvedere de Mont-Royal. Mas, apesar do pouco tempo no Parque Jean-Drapeau, ele só nos deixou boas impressões. Um ótimo lugar em Montreal para relaxar e fazer um piquenique. Se tiver com crianças, o passeio será ainda mais interessante e proveitoso.  

Como não posso dar uma opinião sobre as exposições do Biosphère, ofereço aqui o link do Tripadvisor, com vários comentários. Muitos visitantes não acharam nada demais no acervo do museu, mas gostaram da vista que proporciona; outros elogiaram ambas as coisas e outros consideram-nas sem graça. Talvez porque nada seja tão interessante quanto o design do museu, que pode ser visto de pontos diferentes da cidade.  

A estação de metrô que deixa no parque é a Jean-Drapeau. Da saída, é uma pequena caminhada até o Biosphère.


Chegando ao Parque Jean Drapeau. Bom saber que há um restaurante aqui, caso bata aquela fome, né?  


Não é difícil saber para que lado fica o Biosphère. Ele logo indica a sua presença. No caminho, fomos observando o espaço verde ao redor.



E logo percebemos que muitos visitantes fazem piqueniques no gramado do Parque Jean-Drapeau, sentados no gramado mesmo, debaixo de uma árvore.


O Biosphère é um museu com exposições dentro de uma esfera gigante e transparente. 


O Biosphère foi originalmente o pavilhão americano da feira mundial da Expo 67. O design é do arquiteto americano Buckminster Fuller. Em frente ao museu, encontramos uma exposição de gravuras ao ar livre.


O Parque Jean-Drapeau conta com um grande espaço verde. Tem que ter tempo disponível para percorrê-lo por completo. No verão, há transporte de ônibus grátis desde a saída do metrô até a praia e o parque de diversões.


Além do Biosphère, sabe o que mais me encantou no Parc Jean-Drapeau? Os pinheiros! Eu já vi muitos pinheiros de perto, mas tão robustos e belos só aqueles! 


Este pinheiro era branquinho e muito lindo.  


Havia vários pinheiros um do lado do outro e de diferentes tipos. Chamaram muito a minha atenção.


Parc Jean-Drapeau, Montreal.

Plateau Mont-Royal:

O bairro do Plateau Mont-Royal está localizado perto da bela colina Mont-Royal (a colina do Oratoire Saint Joseph), de onde você tem uma vista incrível da cidade. "Mont-Royal" foi assim chamado por Jacques Cartier em 1535, e o monte inspirou o nome da cidade. As ruas desse bairro são bem famosas, como a Avenida du Mont-Royal, que, por causa de seus vários restaurantes e cafés, é também um point noturno da cidade. Outra rua do Plateau Mont-Royal que é muito movimentada é a Boulevard St-Laurent (uma das principais da cidade), também com muitos restaurantes, além de suas lojas. Já falei dessa rua acima, lembra? É nela onde estão o Chinatown, o Little Italy e a famosa lanchonete Schwartz's Deli, por exemplo. Lembrou agora? É que a Boulevard St-Laurent é  bem extensa. Também não se pode deixar de citar a famosa Rue Saint-Denis, com muitos restaurantes, lanchonetes e cafés, conforme já descrevi acima (a rua da arquitetura vitoriana). Daí não fica difícil concluir que o Plateau Mont-Royal é um bairro boêmio. 

Outra atração imperdível do Plateau Mont-Royal é o Parc du Mont-Royal, que foi projetado por Frederick Law Olmsted, o mesmo arquiteto do Central Park de Nova York. Definitivamente não se pode deixar Montreal sem conhecer pelo menos uma atração desse parque, a melhor de todas: o Bélvèdere Kondiaronk. Trata-se de um mirante com uma vista incrível para o centro de Montreal e o Rio Saint-Laurent. Em frente ao mirante está Chalet du Mont-Royal, uma casa de pedra inaugurada em 1932 que abriga eventos e que tem suas paredes decoradas com quadros que retratam a história de Montreal.

A segunda melhor atração do parque é o Lago dos Castores (Lac aux Castors/Beaver Lake), um lago artificial cercado por muito verde formando uma linda paisagem. Ao redor do lago, as pessoas relaxam no gramado ou fazem piquenique. No inverno, esse lago se transforma em rinque de patinação no gelo. Dá para ir andando do Belvedere Kondiaronk até esse lago.

O Plateau Mont-Royal é especialmente interessante nos domingos de verão, quando há um festival (ou "festa hippie") chamado The Tam-Tams, que ocorre junto ao monumento Sir George-Étienne Cartier. Quem faz o festival acontecer são os locais (isso não quer dizer que os turistas não possam entrar no ritmo) que se juntam para dançar e tocar tambores. É uma manifestação cultural muito interessante, você não acha? Os Tam-Tams começam por volta do meio-dia e ficam até o pôr do sol. Durante o evento, você vai perceber que o consumo da maconha é "liberado" ou, talvez melhor dizendo, "tolerado".

Precisando de um mapa do Parque Mont-Royal ou de informações sobre suas atrações e trilhas, dirija-se ao Maison Smith, uma pequena casa de pedra construída em 1858 que abriga uma pequena exposição sobre a história do parque, sua flora e fauna. Ali funciona também um centro de atendimento ao visitante. O Maison Smith fica bem próximo ao Lac aux Castors. Estando lá, aproveite e se informe sobre como chegar ao Bélvèdere Camillien-Houde, outro mirante famoso do Mont-Royal. Ou pergunte sobre o caminho para chegar ao Croix du Mont-Royal (Cruz de Montreal), uma cruz de ferro de aproximadamente 30 metros de altura. Mas dizem que esse monumento e a área em volta não têm nada demais.  

Como chegar ao Parc du Mont-Royal: Pegue o metrô e salte na estação Mont-Royal. Ali perto, pegue o ônibus de número 11, que deixa em frente ao parque. O trajeto é rápido; uns cinco minutos. Depois é preciso caminhar por dentro do parque por cerca de 10 minutos até chegar ao Belvedere Kondiaronk. Você pode subir ao parque de ônibus e descer pela trilha. Muitos fazem isso no verão. Perto da estação de metrô Mont-Royal, há uma cabine que funciona como centro de informação ao turista (pelo menos, no verão, há). Ali o funcionário esclarece todas as suas dúvidas, se você precisar. 

Nossa experiência no Parc du Mont-Royal:

Infelizmente pegamos dias chuvosos durante nossa estada em Montreal. Somente no nosso último dia é que melhorou na parte da tarde, portanto foi quando aproveitamos e fomos ao Parc du Mont-Royal para ver o pôr do sol no Bélvèdere Kondiaronk, que, no verão, acontece perto das 21:00. Chegamos ao parque por volta das 20:30 (ainda estava claro) porque aproveitamos o dia para ver outras atrações que tinham hora para fechar. Então, apesar de termos ido num domingo, não vimos os Tam-Tams, o que eu achei uma pena. A chuva é a inimiga número um das atividades ao ar livre. Depois de apreciarmos a vista no mirante e de termos descansado um pouco junto aos jardins em frente ao Chalet du Mont-Royal, curtindo a música tocada por uma pianista no meio do pátio, seguimos para o Lago dos Castores. Porém, nossa tentativa foi frustrada. Quando anoitece, o parque fica quase totalmente sem luz, então voltamos no meio do caminho. Não iríamos mesmo apreciar a vista do lago por causa da escuridão e chegamos até a nos sentir inseguros. À noite as trilhas ficam desertas e escuras. Desistimos do lago e seguimos para o ponto do ônibus para voltarmos ao hotel. Mas a praça onde para o ônibus estava deserta (à noite os ônibus demoram mais a passar). O último ônibus passa às 23:00 no verão (é sempre bom confirmar os horários no dia da visita, vai que muda...). Tentamos chamar um táxi pelo celular, mas o sinal não estava pegando ali... Mas aos poucos foram chegando mais pessoas ao ponto de ônibus e depois de uns 20 minutos finalmente surgiu o ônibus de número 11 para nos levar de volta. Então minha dica é a seguinte: Não deixe para ir ao Belvedere somente no horário do pôr do sol (a não ser que você tenha tempo de voltar outro dia) porque depois fica tudo muito escuro. Chegue pelo menos umas duas horas antes para usufruir mais do parque, especialmente do lago. E leve o número de telefone de um táxi se você precisar, pois não vi passar nenhum em frente ao parque. Se eu tivesse tido mais dias na cidade, eu teria ido duas vezes ao Parc du Mont-Royal: a primeira para usufruir das trilhas na parte da manhã, e a segunda somente para ver o pôr do sol no mirante Kondiaronk. Mas, pelo menos vi o melhor que o parque poderia me oferecer como turista: a vista de Montreal. É linda com os prédios iluminados! 


Bibliothèque du Plateau-Mont-Royal, o bonito prédio que você verá ao desembarcar na estação de metrô Mont-Royal


Avenue du Mont Royal com Rue St Denis, em Plateau du Mont-Royal. Este trecho da foto fica perto da estação de metrô Mont-Royal. Se tiver tempo, caminhe um pouco por essas duas ruas para apreciar o comércio local. Pertinho da estação de metrô Mont-Royal fica o famoso restaurante St Hubert, na Rue St Denis, e a deliciosa Première Moisson na Avenue du Mont Royal. E na mesma avenida, não muito longe, chega-se ao St Viateur Bagel, onde servem os tradicionais bagels (os desta loja estão entre os melhores da cidade).   


 Avenue du Mont Royal - avenida com muitas lanchonetes. Paramos por aqui para tomar café. 


Este é o Parc du Mont-Royal. O ônibus 11 deixa em frente. Mas é preciso fazer uma caminhada por dentro do parque de cerca de 10 minutos para chegar ao Belvedere Kondiaronk, para onde esta galera toda está indo. Chegamos aqui por volta das 20:30. Veja como no verão o dia ainda está claro nesse horário. 


E logo então, avistamos de longe o que já deduzimos ser o mirante Kondiaronk.


Este grande pátio fica entre o Chalet du Mont-Royal e o mirante (Belvedere Kondiaronk). O clima aqui no verão é muito gostoso, principalmente se houver algum evento. Neste dia, uma pianista tocava música, o que tornou a atmosfera aqui mágica e inesquecível. Senti uma energia muito boa aqui.


Este é o Chalet du Mont-Royal, que fica de frente para o mirante Kondiaronk. Dentro da casa há uma lanchonete e banheiros. Mas na hora que chegamos, já estava fechada.


As pessoas, de diferentes idades, locais e turistas, casais ou amigos, reúnem-se neste pátio em frente ao Chalet du Mont-Royal. Aqui estamos à espera do pôr do sol, quando os edifícios de Montreal ficam lindamente iluminados.


Nas escadas do Chalet du Mont-Royal e ao fundo o Belvedere Kondiaronk.


Os jardins em frente ao Chalet du Mont-Royal. 


 Belvedere Kondiaronk - Montreal


Belvedere Kondiaronk


Mesmo com o céu nublado, a vista no Belvedere Kondiaronk é linda.


O centro de Montreal e o Rio Saint-Laurent, ao fundo. Belvedere Kondiaronk.

O que comprar de souvenirs em Montreal:

O símbolo de Montreal que você pode levar como lembrança não é muito diferente daquele que você leva de uma outra cidade canadense. É que nas lojas de Montreal (como também em Toronto, por exemplo), os souvenirs mais vendidos são símbolos do Canadá, sendo os mais comuns: castor, alce e maple (xarope extraído de uma árvore canadense). Então, esses símbolos geram dezenas de tipos de lembrancinhas: chaveiros, camisetas, bonés, aventais, luvas de cozinha, abridores de garrafa etc. e tal. O maple você também encontra em forma de xarope (maple syrup) ou como ingrediente em diversos tipos de snacks, como biscoitos e chocolates. Os biscoitos vêm até no formato da folha. Mas os souvenirs mais fofos são com certeza os bichinhos de pelúcia. Não é em qualquer lugar que você vai encontrar um castor ou um alce dessa forma, né? Então, concorda comigo que é um souvenir interessante? Agora, se você quer levar pra casa um símbolo específico da ilha de Montreal, então paquere as miniaturas das atrações turísticas (essas são mais difíceis de achar). Eu comprei uma na loja da Torre de Montréal, e escolhi uma miniatura justamente dessa atração. Aliás, lá vendem muitas opções de presentes. Entretanto, o melhor lugar na cidade para se comprar souvenirs, pela variedade e concentração de lojas, é a Rue Saint Paul. Tudo a ver, pois a Saint Paul, a rua mais charmosa de Vieux-Montréal, é um lugar que vai ficar de vez sabe onde? Nas suas lembranças...      



O alce de pelúcia - um souvenir fofo de Montreal. Este foi achado numa das lojinhas da Rue Saint Paul.


O maple syrup puro (vendem muito em garrafinhas em formato da folha) pode não agradar a todos (eu, particularmente, não gostei), mas os chocolates e biscoitos feitos com ele são mais fáceis de ganhar um sorriso :-)


Nosso hotel em Montreal:

A maioria dos guias de viagem indicam em primeiro lugar a hospedagem em Vieux-Montréal (Velha Montreal), por ser a parte mais antiga, histórica e charmosa da cidade. Acontece que os hotéis nessa região são mais caros do que no downtown da cidade, então preferimos fazer uma economia ficando no Best Western Ville-Marie. Não que o hotel seja barato, aliás os hotéis no Canadá são caros por natureza. Mas fez diferença positiva no orçamento em comparação aos concorrentes em áreas mais cobiçadas. Além do preço mais amigo, o que me fez escolher esse hotel foi sua localização perto do metrô (estação Peel) e de várias atrações, como o Museu de Belas Artes, a Rue Crescent, a Rue Sainte-Catherine, a Cathédrale Marie-Reine-du-Monde, o shopping subterrâneo da Place Ville-Marie, os shopping centers Eaton Centre e The Bay etc. Dá para ir a pé a todos esses lugares a partir do hotel. Outro fator que colaborou para minha decisão foi o fato de o hotel ser de uma rede conhecida, que eu inclusive já tinha usado no Brasil e gostado. E eu não me arrependi na escolha também em Montreal. Suas instalações e serviços me deixaram muito satisfeita.


Nosso quarto de casal com cama queen size no Best Western Ville-Marie de Montreal.

No quarto do Best Western Ville-Marie, você pode fazer seu próprio café e chá.

Banheiro do quarto do Best Western Ville-Marie.


O bar do Best Western Ville-Marie


Uma das salas do térreo do Best Western Ville-Marie.


Fachada do Best Western Ville-Marie, no centro da cidade de Montreal.

Chegamos ao hotel de táxi que pegamos no aeroporto. A corrida custou 40 CAD (valor tabelado), mas como demos mais 4 CAD de gorjeta (é recomendável dar pelo menos 10%), o valor final ficou em 44 CAD.

Nenhum comentário: